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O sector produtivo da economia angolana beneficiou, nos últimos dois anos, de 28% do crédito concedido pela banca.
Em 2024, em concreto, os dados do sector bancário mostram que mais de 70% concedido foi para a economia real, fixando-se acima de um milhão de euros
Na intervenção de abertura do primeiro ciclo de conferências do Banco Nacional de Angola (BNA), o ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, garantiu que o Governo vai continuar a trabalhar para apoiar e dinamizar a produção nacional.
O presidente da associação industrial de Angola defende que é preciso descentralizar o crédito concedido pelos bancos as empresas , e os valores devem ser superiores já que o montante anunciado pelo governo não tem impacto no crescimento do Produto Interno Bruto.
O ministro José de Lima Massano anunciou ainda o reforço da capitalização do Banco de Desenvolvimento de Angola , com mais 100 milhões de dólares , para reforçar o crédito à economia.
José Severino , presidente da AIA considera que o BDA é um banco do estado que tem uma visão errada do que é conceder crédito as empresas.
O melhor formato de concessão de crédito as empresas é descentralizar ao máximo e aumentar os montantes não apenas com base em estudos de viabilidade , mas sim tendo em conta a dimensão e papel de cada unidade para as comunidades onde se inserem , ideia defendida pelo presidente da AIA.
JORNALISTA ANTONIO SILVA SANTOS RDP AFRICA
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