Gangues do Haiti recurtam, estupram e matam crianças

Violência sexual tem crescido no Haiti

A ONU também afirma que o número de casos de violência sexual contra crianças, principalmente meninas, cresceu mais de 1000% em 2024, se comparado ao ano anterior.

A Unicef ainda documentou diversos relatos de violência sexual, estupro ou comércio sexual promovidos pelas gangues.

“Em 10 casos, as meninas foram vítimas de estupro coletivo e, em 9 casos, sequestradas”.

Uma das garotas entrevistadas pela Anistia Internacional voltava da escola quando foi sequestrada e estuprada por grupos armados.

“Eu sou uma menina, por que isso aconteceu comigo?”, questionou a adolescente.

A falta de assistência social, psicológica e de uma polícia estruturada piora o drama vivido pelas crianças haitianas.

Uma outra menina entrevistada, que também foi vítima de abuso, explica:

“Não há polícia. A única autoridade na área são os membros de gangues criminosas”.

Atualmente, as gangues controlam cerca de 80% da capital, Porto Príncipe, e atacam regularmente civis.

Em 2024, foi enviada ao país uma missão multinacional de apoio à segurança, liderada pelo Quênia e apoiada pela Organização das Nações Unidas.

Até o ano passado, cerca de 2,7 milhões de haitianos, incluindo 1,6 milhão de mulheres e crianças, viviam em áreas controladas por bandidos.

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