Nutricionista reafirma a importância da alimetação saudável para evitar obesidade

Foto: Assessoria

A obesidade é uma condição médica caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, podendo comprometer a saúde e a qualidade de vida do indivíduo. No Brasil, um em cada quatro adultos é obeso, totalizando aproximadamente 41,2 milhões de pessoas, o que desencadeia o alerta sobre os impactos da obesidade na saúde, conforme ressalta a nutricionista Luana Souza, que atua no Hospital Ib Gatto Falcão, em Rio Largo.

Segundo a profissional, a principal causa da obesidade é o consumo excessivo de calorias, aliado a um gasto energético insuficiente. O acúmulo de gordura ocorre quando há um desequilíbrio entre a energia ingerida por meio da alimentação e a gasta nas atividades diárias. Além disso, fatores biológicos, históricos, ecológicos, econômicos, sociais, culturais e políticos também influenciam o desenvolvimento dessa comorbidade crônica, que tem se tornado cada vez mais prevalente.

“A obesidade é uma condição multifatorial que vai além da alimentação. Envolve fatores genéticos, metabólicos, emocionais e comportamentais. Por isso, o tratamento deve ser individualizado e focado em mudanças sustentáveis no estilo de vida, e não apenas em dietas restritivas”, destaca Luana Souza.

Diagnóstico

O diagnóstico da obesidade é realizado por meio do Índice de Massa Corporal (IMC), calculado dividindo o peso do indivíduo pela altura ao quadrado. Apesar de ser amplamente utilizado, o IMC possui limitações, pois não diferencia a composição corporal, podendo superestimar a gordura em pessoas musculosas ou subestimá-la em indivíduos com pouca massa magra. Além disso, o índice não informa sobre a distribuição da gordura corporal, fator essencial na avaliação dos riscos à saúde. Isso porque a obesidade é classificada em diferentes graus. 

Prevenção e Tratamento

A prevenção da obesidade baseia-se na adoção de hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, prática regular de atividades físicas e acompanhamento médico. A dieta deve priorizar alimentos in natura e minimamente processados, como frutas, verduras, legumes, cereais integrais e proteínas saudáveis. 

O consumo de ultraprocessados, como refrigerantes, biscoitos recheados, salgadinhos e bebidas adoçadas, deve ser evitado, pois estão diretamente associados ao ganho de peso. A atividade física é uma aliada essencial na prevenção e controle da obesidade, contribuindo para o aumento do gasto calórico, a redução da gordura corporal, a melhora da saúde cardiovascular e o fortalecimento do sistema imunológico.

Pequenas mudanças no estilo de vida, como a introdução gradual de exercícios, podem trazer benefícios significativos a longo prazo. “É essencial promover uma relação equilibrada com a comida, incentivando escolhas saudáveis sem culpa ou extremismos. Pequenas mudanças, como incluir mais alimentos naturais, manter-se hidratado e praticar atividade física regularmente, fazem toda a diferença”, afirmou Luana Souza.

O acompanhamento psicológico também pode ser fundamental no tratamento da obesidade, auxiliando na identificação e modificação de comportamentos disfuncionais relacionados à alimentação e ao estilo de vida. Diante do crescimento alarmante da obesidade, é essencial promover a conscientização sobre seus riscos e incentivar práticas saudáveis desde a infância, contribuindo para uma sociedade mais equilibrada e saudável, pois ela é uma doença que não impacta apenas na estética, mas ocasiona um risco real à saúde e, atuar para evitá-la é investir na sua qualidade de vida e longevidade.

Dados Alarmantes

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os índices de obesidade e sobrepeso quase triplicaram desde 1975. Globalmente, estima-se que pelo menos 650 milhões de adultos tenham obesidade. Além disso, mais da metade da população brasileira adulta – cerca de 96 milhões – apresentam excesso de peso, incluindo sobrepeso e obesidade.

*Com Assessoria

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