O ex-candidato presidencial de Moçambique, Venâncio Mondlane, acusou Angola de violar acordos regionais por ter sido impedido de entrar no país.
As declarações foram feitas nesta segunda-feira, 17 de março. O político queria entrar no território angolano para participar na conferência da UNITA sobre democracia e liberdade em África.
Recorde-se que foi no dia 13 de março que o visado, juntamente com figuras proeminentes como o antigo Presidente do Botsuana, Ian Seretse Khama, e o ex-Presidente da Colômbia, Andrés Pastrana, foi retido no Aeroporto de Luanda durante várias horas, antes de ser informado que lhe era recusada a entrada em Angola.
Venâncio Mondlane criticou o regime angolano durante uma transmissão ao vivo na sua página na rede social Facebook, ao dizer que o país “provou que está sob um regime ditatorial”.
De acordo com a legislação angolana, nomeadamente a Lei n.º 13/19 e o Decreto Presidencial n.º 163/20, a recusa de entrada de cidadãos estrangeiros deve ser fundamentada pelo responsável em serviço no posto de controlo. O político moçambicano frisou que a lei não foi cumprida, uma vez que não foi dada uma explicação para o sucedido.
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