Grupo de Braga ganha projeto de 19 milhões em São Tomé e Príncipe

O Grupo Érre, fundado em Braga e atualmente sediado em Esposende, ganhou um projeto, no valor global de 21 milhões de dólares (cerca de 19,3 milhões de euros), para a criação de “um novo centro tecnológico que será o coração da infraestrutura digital de São Tomé e Príncipe”.

Em comunicado, a enviado a O MINHO, o grupo que presta consultoria em áreas de tecnologias da informação, cibersegurança, ambiente, informação geográfica, desing, comunicação e marketing, informa que “foi selecionado para liderar o projeto”, o qual irá armazenar “informações vitais para a administração pública e para os serviços online que servem a população daquele país”.

A empresa liderada por Ramiro Brito, também presidente da Associação Empresarial do Minho, explica que “o projeto visa a avaliação de um local de Centro de Dados Resiliente a Desastres e Desenvolvimento de um Plano de Transição e Recuperação de Desastres e surge como uma resposta urgente aos crescentes desafios colocados pelas alterações climáticas e pela necessidade de modernização digital”.

“O atual Centro Nacional de Dados (NDC) de São Tomé e Príncipe, localizado ao nível do mar, enfrenta uma ameaça constante de inundações e outros desastres naturais. O Instituto de Inovação e Conhecimento (INIC) será o principal beneficiário deste projeto, que visa não só proteger os dados existentes, mas também construir um futuro digital mais seguro e resiliente para o país. O Grupo Érre, com a sua vasta experiência em consultoria ambiental e tecnologia, irá liderar este esforço”, esclarece o CEO do grupo de empresas, Ramiro Brito, citado no comunicado.

Estudos detalhados sobre as vulnerabilidades climáticas e os impactos ambientais, identificando o local ideal para o novo centro de dados, e ainda o design técnico do novo centro, garantindo que este seja moderno, seguro e eficiente em termos energéticos, serão as principais responsabilidades do Grupo Érre.

Este “desafio”, acrescenta o comunicado, “procura fazer com que São Tomé e Príncipe dê um passo importante na construção de um futuro digital mais seguro e resiliente, com o apoio e experiência de empresas portuguesas”.

Financiado pelo Banco Mundial, este projeto surge como uma resposta urgente aos crescentes desafios colocados pelas alterações climáticas e pela necessidade de modernização digital.

Inserido num financiamento de 21 milhões de dólares, o objetivo principal será fortalecer a governança de dados e a infraestrutura digital em São Tomé e Príncipe, com soluções que estejam alinhadas com padrões globais de segurança e eficiência.

“A participação do Grupo Érre traz ainda um valor acrescentado significativo, combinando ‘expertise’ tecnológica e ambiental para um projeto que equilibra inovação e sustentabilidade. Este projeto é de crucial importância para o posicionamento do Grupo Érre no mercado internacional, estando alinhado com a nossa estratégia de negócio para 2025: mais inovação e mais sustentabilidade”, conclui Ramiro Brito.


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