Angola: 95% das exportações são sustentadas pela venda de crude, diz FMI – RDP África

O Fundo Monetário Internacional (FMI) receia que o aproximar das eleições presidenciais em Angola, em 2027, comprometa reformas em curso, defendendo a continuidade da retirada dos subsídios aos combustíveis e um mecanismo automático de preços, independente de ciclos políticos.

Num relatório de avaliação divulgado hoje, o Fundo refere que a economia angolana cresceu em no ano passado 3,8%, face a 1% de 2023, mas nota que a dependência do petróleo continua a pesar no crescimento de médio prazo, tendo em conta a volatilidade dos preços e da produção desta matéria-prima, que representa 95% das exportações e 60% das receitas fiscais do país africano lusófono:


Na avaliação sobre Angola, o FMI recomenda que, a par das medidas de política monetária, seja dada prioridade ao alívio nas restrições da oferta para controlar a inflação, apesar de as autoridades angolanas insistirem que as medidas se inserem nos esforços de promoção da diversificação económica, para apoiar a produção nacional e reforçar a segurança alimentar.

 

No entanto, os níveis de produção fora do setor petrolífero ainda são muito reduzido , a análise é do comentador Pan-africano, José Gonçalves:

 

O FMI recomenda medidas para aumentar as receitas não petrolíferas incluem a redução do limiar do IVA, o ajustamento dos escalões do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares, reformas fiscais sobre o rendimento das empresas, desenvolvimento de um registo de propriedade e a implementação de um imposto sobre a propriedade

 

 António Silva Santos – Jornalista RDP África 

 

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