Governo de Maduro cede a pressões internacionais e libera mais de 2.000 detentos
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela), anunciou na 2ª feira (3.mar.2025) a liberação de 110 manifestantes detidos em protestos contra sua reeleição.
A medida eleva para mais de 2.000 o número de detentos soltos, segundo informações divulgadas pelo procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab. A decisão responde às pressões de países vizinhos, como Brasil e Colômbia, e integra um compromisso do governo no contexto pós-eleitoral. As informações são da CNN.
Os protestos, que eclodiram após Maduro ser eleito para um 3º mandato em julho de 2024, foram motivados por acusações de fraude eleitoral contra o governo. Organizações não governamentais relatam que mais de 2,4 mil pessoas foram detidas, incluindo 100 menores, sob acusações de terrorismo.
Cerca de 300 presos políticos ainda aguardam libertação na prisão de Tocorón. Autoridades indicaram que novas solturas devem ocorrer na próxima 4ª feira (5.fev.2025), sem especificar o número de beneficiados.
O governo venezuelano autorizou a instalação de um gerador elétrico na Embaixada da Argentina em Caracas, sob tutela do Brasil, depois de mais de 100 dias sem eletricidade. A embaixada, que abriga 5 opositores asilados, havia denunciado um cerco à sede, com cortes nos serviços de eletricidade e água desde novembro.
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