A discussão sobre a concessão da hidrovia do Rio Paraguai, primeira a ser repassada ao setor privado pela União, segue até o dia 10 de março deste ano. O período de consulta pública foi prorrogado pela ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) por 15 dias para ampliar o debate.
As contribuições poderão ser encaminhadas exclusivamente por meio do formulário eletrônico no site da Agência. Será permitido anexar imagens digitais, tais como mapas, plantas e fotos exclusivamente através do e-mail: anexo_audiencia182024@antaq.gov
A expectativa do Governo Federal é levar o projeto à leilão na B3, da Bolsa de Valores de São Paulo, até o final do ano. A intenção do Governo Federal é fazer o repasse ao setor privado 6 hidrovias, que envolvem rios hoje utilizados sem um órgão central de administração, incluindo o Amazonas, Madeira e Tocantins.
No caso da Hidrovia Paraguai Paraná, a previsão é de contrato de 15 anos, podendo ser estendido a 30, explorando trecho de 600km, entre o Canal do Tamengo, em Corumbá, e a foz do Rio Apa, em Porto Murtinho.
Pelos estudos iniciais, haverá monitoramento em tempo real do tráfego de embarcações e das condições do rio, além de realização de serviços de dragagem, derrocagem, balizamento e sinalização adequados, construção de galpão industrial e aquisição de draga.
A seleção, por leilão, será pela oferta do menor pelo transporte, começando R$ 1,27 por tonelada. O projeto de concessão prevê investimento de R$ 63,9 milhões em infraestrutura e segurança da navegação nos primeiros cinco anos de operação.
search
Mais lidas
Últimas notícias
Cidades
Discussão sobre concessão da hidrovia do Rio Paraguai segue até dia 10 de março
Período de consulta pública foi prorrogado para ampliar o debate; União quer realizar o leilão ainda este ano
Por Fernanda Palheta | 03/03/2025 09:29
ouça este conteúdo
readme
play_circle_outline
1.0x
Margem do Rio Paraguai, em Porto Murtinho (Foto: Henrique Kawaminami)
A discussão sobre a concessão da hidrovia do Rio Paraguai, primeira a ser repassada ao setor privado pela União, segue até o dia 10 de março deste ano. O período de consulta pública foi prorrogado pela ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) por 15 dias para ampliar o debate.
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
LEIA AQUI
As contribuições poderão ser encaminhadas exclusivamente por meio do formulário eletrônico no site da Agência. Será permitido anexar imagens digitais, tais como mapas, plantas e fotos exclusivamente através do e-mail: anexo_audiencia182024@antaq.gov.br.
A expectativa do Governo Federal é levar o projeto à leilão na B3, da Bolsa de Valores de São Paulo, até o final do ano. A intenção do Governo Federal é fazer o repasse ao setor privado 6 hidrovias, que envolvem rios hoje utilizados sem um órgão central de administração, incluindo o Amazonas, Madeira e Tocantins.
No caso da Hidrovia Paraguai Paraná, a previsão é de contrato de 15 anos, podendo ser estendido a 30, explorando trecho de 600km, entre o Canal do Tamengo, em Corumbá, e a foz do Rio Apa, em Porto Murtinho.
Pelos estudos iniciais, haverá monitoramento em tempo real do tráfego de embarcações e das condições do rio, além de realização de serviços de dragagem, derrocagem, balizamento e sinalização adequados, construção de galpão industrial e aquisição de draga.
A seleção, por leilão, será pela oferta do menor pelo transporte, começando R$ 1,27 por tonelada. O projeto de concessão prevê investimento de R$ 63,9 milhões em infraestrutura e segurança da navegação nos primeiros cinco anos de operação.
De acordo com a União, no ano passado, a hidrovia transportou 7,95 milhões de toneladas de cargas, um aumento de 72,57% em relação a 2022. Após a concessão, está estimado entre 25 e 30 milhões de toneladas a partir de 2030.
Audiência pública – No dia 6 de fevereiro aconteceu audiência pública debater o modelo do negócio. As preocupações ambientais e a relevância para incrementar o transporte de produtos foram os temas centrais da discussão.
Redação: Impacto Mais – Mirtes Ramos
Fonte: Campo Grande News
Foto: Henrique Kawaminami
Crédito: Link de origem