Ofensiva de Trump contra Brasil tem como meta influenciar eleição de 2026

Nesta quarta-feira, um comitê da Câmara dos Deputados dos EUA aprovou um projeto de lei que pede o fim de vistos e deportação para autoridades estrangeiras que adotem censura contra empresas americanas ou pessoas nos EUA. Durante o debate, deputados republicanos deixaram claro que a inspiração para a lei havia sido a atitude do Brasil contra a plataforma X.

Minutos depois, foi a vez do Departamento de Estado fazer um alerta ao Brasil, indicando que a censura não era compatível com a democracia. O texto foi lido como uma ameaça.

Um dia antes, Elon Musk sugeriu que poderia confiscar bens do ministro Alexandre de Moraes, enquanto a base mais radical do partido republicano passou a fustigar o Brasil e denunciar uma suposta ditadura. Ao mesmo tempo, um processo legal foi iniciado nos EUA contra o ministro brasileiro.

Em todos os casos, o país é apresentado como uma “ameaça” à democracia, numa inversão de fatos e omitindo as violações cometidas pelas plataformas no Brasil. Não são citados ainda os casos de ataques contra as instituições democráticas no país e a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por participação em uma tentativa de golpe de estado.

A omissão e a nova narrativa fazem parte de uma estratégia deliberada também nos EUA, onde os autores dos ataques de 6 de janeiro de 2021 contra o Capitólio foram perdoados e classificados como “heróis”.

O UOL apurou que a ofensiva irá continuar, com a consideração de eventuais sanções contra indivíduos no Brasil.


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