Pressley e Copresidentes do Haiti Caucus Condenam Trump por Revogar o TPS para o Haiti

Da redação Em uma declaração conjunta divulgada hoje, as congressistas Ayanna Pressley…

Da redação

Em uma declaração conjunta divulgada hoje, as congressistas Ayanna Pressley (MA-07), Yvette Clarke (NY-12) e Sheila Cherfilus-McCormick (FL-20), copresidentes do Haiti Caucus na Câmara dos Representantes, condenaram veementemente a decisão da administração Trump de encerrar o Temporary Protected Status (TPS) para o Haiti. A medida, que afeta mais de 500 mil haitianos vivendo nos Estados Unidos, foi classificada como “cruel e insensível” pelas parlamentares.

“Enquanto o Haiti continua lutando contra níveis inéditos de violência, além de uma crise humanitária, política e econômica devastadora, esta decisão vergonhosa pode representar uma sentença de morte para milhares de haitianos”, afirmaram as congressistas. “Muitos desses indivíduos vivem nos Estados Unidos há mais de 15 anos, criaram filhos, abriram negócios e contribuíram ativamente para suas comunidades. Agora, estão sob risco de deportação por nenhum outro motivo além de sua nacionalidade.”

O TPS é um programa que concede proteção temporária a imigrantes de países afetados por conflitos armados, desastres naturais ou outras condições extraordinárias que impossibilitam o retorno seguro. O Haiti, que ainda se recupera dos efeitos do terremoto de 2010 e enfrenta uma crise política e social agravada pelo assassinato do presidente Jovenel Moïse em 2021, claramente se enquadra nessa categoria, segundo as congressistas.

“Em vez de deportar pessoas vulneráveis, deveríamos estar fazendo todo o possível para salvar vidas e promover estabilidade e segurança no Haiti”, destacaram Pressley, Clarke e Cherfilus-McCormick. “Esta decisão não apenas ignora a realidade no terreno, mas também coloca milhares de famílias em perigo. Pedimos à administração Trump que reverta imediatamente esta medida desumana.”

A revogação do TPS para o Haiti tem gerado ampla preocupação entre defensores dos direitos dos imigrantes e organizações humanitárias, que alertam para o impacto devastador que a deportação em massa teria tanto para os haitianos nos Estados Unidos quanto para o próprio Haiti, que não possui infraestrutura para receber um fluxo repentino de retornados.

Enquanto a administração Trump mantém sua posição, as congressistas prometem continuar pressionando por uma revisão da decisão, destacando a importância de políticas migratórias que priorizem a dignidade humana e a justiça. “Esta não é apenas uma questão de imigração; é uma questão de moralidade”, concluíram.


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