A direção do Fundo Monetário Internacional (FMI) decidiu aprovar um programa de monitorização para a Guiné Equatorial, com a duração de um ano.
“A direção do FMI aprovou, em 24 de junho, um programa não financeiro, de 12 meses, monitorizado pelos seus funcionários, para a Guiné Equatorial, com vista a gerar um crescimento mais forte, sustentável e inclusivo, impulsionado pelo setor privado”, pode ler-se no comunicado divulgado pela organização internacional.
É mencionado que os principais pilares do programa consistem em reforçar a sustentabilidade orçamental, restabelecer a solidez do setor bancário, aplicar reformas estruturais para facilitar a diversificação económica, melhorar os resultados sociais e promover uma melhor governação.
“Em resultado do declínio da produção de hidrocarbonetos, a Guiné Equatorial voltou a entrar em recessão em 2023, estimando-se que o Produto Interno Bruto (PIB) real tenha registado uma contração de 5,8%”, lê-se ainda, sendo também referido que “o declínio persistente da produção de hidrocarbonetos exerceu uma pressão sobre as contas públicas e externas do país, por isso, prevê-se que a economia estagne a médio prazo, o que torna ainda mais urgente a necessidade de diversificar a economia”.
Com o objetivo de assegurar a sustentabilidade orçamental, as autoridades estão a proceder a um ajustamento orçamental em 2024 e em 2025, em conformidade com a meta de salvaguardar a sustentabilidade da dívida pública a médio prazo.
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