Montanhista de BH está desaparecido há seis dias em um dos pontos mais altos do Peru

O montanhista Marcelo Delvaux, de Belo Horizonte, está há pelo menos seis dias desaparecido na quarta montanha mais alta do Peru, no vulcão Nevado Coropuna, de 6.425 metros de altitude. O GPS que controlava os seus passos travou no último domingo (30 de junho) pouco após às 15h30, momento em que o atleta iniciava a descida do topo da montanha. Uma equipe da polícia peruana está realizando buscas em conjunto com guias profissionais contratados pela família e pelos amigos de Marcelo. 

As informações do desaparecimento do montanhista estão sendo atualizadas no perfil de nicho ‘Alta Montanha’, gerido por um amigo do atleta. Conforme divulgado, cinco dias antes de desaparecer, Marcelo Delvaux enviou a última mensagem sinalizando que estava bem. Naquele momento, dia 25 de junho, ele tinha chegado à base do Coropuna. O rastreio do GPS mostra que o montanhista conseguiu alcançar o cume do vulcão, mas, na descida, o sinal ficou estagnado. 

Delvaux não acionou o botão de SOS (socorro) disponível no aparelho, nem enviou mensagem que sinalizasse algum problema. O Nevado Coropuna tem sete cumes e uma trilha de nível intermediário que leva, em média, de três a quatro dias de escalada. Segundo o perfil ‘Alta Montanha’, que está acompanhando as buscas, Marcelo Delvaux realiza o percurso, pelo menos, desde 2015.  

O atleta é considerado um dos mais experientes em alta montanha do Brasil, com mais de 150 cumes alcançados, entre os Andes e o Himalaia. Delvaux possui formação como Guía Superior de Montaña pela EPGAMT, na Argentina, sendo um dos primeiros guias brasileiros a obter tal título.

Nas redes, a comunidade de montanhistas se solidarizou com o desaparecimento e tem ajudado com os gastos das buscas particulares. “Misericórdia. Marcelo, ainda não fizemos nossa montanha juntos. Força, você é forte, eu creio que você está lutando e será encontrado”, diz um dos comentários. 

Equipes da Polícia Rodoviária também estão auxiliando, com rondas pela região, caso o Marcelo tenha perdido o GPS e finalizado a descida sem comunicação. 

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