Lembra-se do dançarinos do caixão do Gana, cujos vídeos se tornaram virais e viraram memes durante pandemia da Covid-19? Em Huacho, no Peru, há uma tradição muito semelhante, que se espalhou, recentemente, para outras partes do país sul-americano.
Um vídeo divulgado pela Agence France Presse (AFP) mostra quatro agentes funerários a dançarem enquanto carregam um caixão em direção ao cemitério.
Os “dançarinos da morte”, como são chamados no Peru, exibem vários passos de dança, “equilibrando delicadamente o caixão sobre os ombros” (que pode ver aqui).
Os ente-queridos do morto, que neste caso era um agricultor local que morreu aos 72 anos, vítima de cancro, acompanham o ritual, que tem como objetivo aliviar o luto. Há quem bata palma e dance, ao mesmo tempo que chora e até quem atire cerveja para o caixão.
“A morte do meu avô Marcelino Jamanca dói-nos muito, dói saber que nunca mais o vamos ver, mas queremos lembrá-lo com alegria, alegre como ele era e com o que ele mais amava, a música”, revelou a neta, Grace Florentine, à AFP.
A prática é relativamente nova no Peru mas é realizada em várias cidades. À AFP o proprietário de uma agência funerária local, pioneira na área, contou que “foi iniciada há cerca de oito anos em Huacho, onde os funerais tendem a ser mais festivos do que solenes”. “Tentamos dar a melhor experiência aos membros da família enlutada”, explicou Alex Canales.
De Huacho, cidade peruana com 171 mil habitantes, a prática espalhou-se por outras partes do país sul-americano. Só a funerária de Alex realiza cerca de 20 funerais destes todos os meses, a um custo de cerca de 100 euros por cerimónia.
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