A Guiné Equatorial está ponderando novamente a possibilidade de vender uma parcela das ações da CEIBA Intercontinental para a Ethiopian Airlines. O negócio faz parte do plano de privatização da companhia aérea estatal, conforme anunciado pela Vice-Presidência e Assessoria de Imprensa do país da África Central.
O assunto foi debatido entre o Vice-Presidente Teodoro Nguema Obiang Mangue e a diretora geral da CEIBA Intercontinental, Agnes Khunwana, em 18 de março, depois que a Ethiopian Airlines expressou interesse oficial e forneceu ao governo de Malabo as informações solicitadas para negociações.
Na reunião, Khunwana destacou os desafios enfrentados pela companhia aérea desde julho do ano passado, quando assumiu a direção da empresa. Segundo ela, o principal problema da empresa é a falta de liquidez, o que dificulta projetos planejados, como a criação de hubs, expansão de rotas e reativação de aeronaves.
Nguema Obiang concordou que a situação da companhia aérea é “alarmante”, apesar da mudança de conselho e da injeção de 14,8 milhões de dólares pelo governo. Esta situação levou-o à conclusão de que a única solução seria privatizar a companhia aérea, o que levou a uma reconsideração da proposta da Ethiopian Airlines.
Para avaliar o valor da CEIBA Intercontinental, o vice-presidente instruiu a autoridade de aviação civil do país a contratar, rapidamente, um especialista para avaliar a companhia aérea. À imprensa africana, nenhuma das duas partes comentou imediatamente sobre o assunto.
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