Bancos Centrais do Brasil e dos EUA definem taxas de juros hoje

Enfraquecimento da economia também contribui. O desaquecimento do comércio e do setor de serviços, setores mais sensíveis ao mercado de crédito, na abertura do segundo trimestre também é utilizado como argumento por aqueles que veem o fim do aperto monetário. “Com o IPCA de maio mais ameno e o cenário de dólar mais fraco, o BC pode pausar [o ciclo de alta da Selic], dando o ciclo de aperto como encerrado”, diz Rafaela Vitoria, economista-chefe do Inter.

Desde a última reunião, a inflação mostrou leve melhora, as expectativas de inflação pararam de piorar e a atividade econômica seguiu com sinais na direção da desaceleração gradual.
Júlio César Barros, economista do Banco Daycoval

Atividade econômica abre margem para elevação. Os analistas favoráveis a uma nova alta da taxa básica de juros citam o aquecimento do mercado de trabalho e o desemprego no menor nível da série histórica como dados com potencial inflacionário. “Essa estratégia contribui para garantir a convergência da inflação à meta”, avalia Everton Gonçalves, diretor da ABBC (Associação Brasileira de Bancos).

Cenário externo também pode ser determinante. As percepções também consideram as tensões com os conflitos no Oriente Médio e os impactos da política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.”O ambiente internacional se desenvolveu até o momento de maneira oposta à desaceleração econômica global devido à guerra comercial desde a última reunião”, observa Camilo Cavalcanti, gestor da Oby Capital.

Estados Unidos

BC dos EUA também vai definir o patamar dos juros. Diferentemente do cenário nacional, a percepção praticamente unânime sinaliza para a manutenção da taxa em um patamar entre 4,25% e 4,5% ao ano. A projeção é compartilhada por 99,9% dos agentes financeiros, que trazem uma perspectiva majoritária de queda somente para o mês de setembro.

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