Empresários da Guiana Francesa começam a invadir o Amapá

A consolidação da ideia da exploração de petróleo, na chamada Faixa Equatorial da Amazônia, que cobre toda a costa do Estado do Amapá, tem atraído brasileiros de todos os rincões a migrarem para este estado. Tem atraído também estrangeiros, mais notadamente, os residentes da vizinha Concessão Ultramarina da Guiana Francesa, que desde já, se achegam de forma silente, mas astuciosa.

É bem certo que a migração de empresários guianenses para o Amapá pode trazer boas oportunidades, mas também envolve riscos importantes para a região. Além do perigo de conflitos culturais e sociais, já que a integração de diferentes modos de fazer negócios pode gerar tensões e até resistência por parte da população local amapaense, temos ainda o fluxo migratório que pode facilitar práticas ilícitas, como contrabando, tráfico de pessoas, principalmente lavagem de dinheiro, delitos estes já observadas em outras fronteiras da Pan-Amazônia.

Além disso, a dependência das economias de ambos os territórios em relação aos governos centrais também pode ser agravada, caso a migração não gere empregos locais ou desenvolvimento equilibrado.

É bem verdade que existe uma relação comercial entre o Estado do Amapá e a Guiana Francesa que, com transparência e dentro das legislações dos dois países, Brasil e França, atuam de forma a fortalecer a economia. Há que se falar como exemplos as empresas brasileiras como Amazon-Bio (conservantes naturais), Engenho Café de Açaí (bebidas de açaí) e Lignum Amazon (madeira sustentável), que busca firmar parcerias com o mercado guianense.

Por outro lado, empresas guianenses atuam no Amapá principalmente nos setores de alimentos, bioeconomia, hotelaria e desenvolvimento sustentável, tudo de forma o mais transparente possível.

Na outra ponta da corda, já se observa a chegada de estrangeiros em solo amapaense, com intenções pouco transparentes e até obscuras mesmo, como é o caso do advogado marroquino Olivier Taoumi, nascido em Tânger, cidade que fica na entrada do Estreito de Gilbatrar, que atua advogando nas cidades guianenses, e que já passeia por Macapá, capital do Amapá, em busca de ligações ainda não muito claras.

Olivier Taomi, casado com Bougy Taoumi, e que, embora more em Caiena, possui também residência com sua esposa, em Uchaud, cidade francesa, na região de Occitânia, que fica no departamento de Gard, vem, de forma silenciosa criando uma cadeia de relacionamentos, se titulando como conselheiro econômico de Macron, sem comprovar essa assertiva, visitando, inclusive o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá tratando de assuntos sem qualquer relevância àquela Corte Eleitoral, que descartou possível andamento no diálogo confuso trazido pelo estrangeiro.

É bem verdade que ele ocupou cargo na magistratura administrativa na Guiana, mas por motivos desconhecidos, foi desligado. De certo também, ocupou cargo de Conselheiro do Presidente da Região da Guiana Francesa, mas não se sabe quais os motivos claros da sua súbita exoneração. Há rumores entre as autoridades locais, que possivelmente por atitudes pouco republicanas.

De todo norte, o advogado marroquino já frequenta rodadas de conversas com políticos amapaenses, afim de tabular algum tipo de apoio político a sua candidatura a Prefeito de Caiena, uma vez que muitos brasileiros lá estabelecidos podem dar algum tipo de apoio ao seu pleito político. Olivier concorreu no pleito passado ao poder legislativo guianense, no entanto não obteve êxito.

Outro fato que chama atenção, é o fato de Olivier ter feito um Contrato de Relação Estável com Dayane Oliveira Ferreira, que foi quebrado após 3 meses apenas, vez que ela desconfiou que serviria apenas como objeto para que pudesse ele criar condições jurídicas de amealhar documentos de permanência em solo brasileiro. A segunda, de prenome Rose, casou-se com ele após a separação da anterior.

Esse simples fato não gera qualquer desconforto legal, uma vez que é prática habitual de estrangeiros unirem-se em matrimônio a pessoas de outros países, alvo de seus interesses documentais. Mas o caso do marroquino Olivier já ser casado na França com Bougy Taoumi, muda esse cenário, vez que, aqui no Brasil, dentre outras coisas, a bigamia não é considerada legal, ou até mesmo, fraude matrimonial com interesse de abiscoitar documentos legais juntos a órgãos federais de controle de imigrantes

A compra de bens móveis em território amapaense por parte do marroquino também não está bem clara quanto a origem do dinheiro para essas aquisições, que vai desde apartamento, galpões, terrenos rurais, etc.

Enfim, serve este artigo para se levantar a questão junto as autoridades brasileiras e amapaenses, sobre a falta de controle em auferir com mais rigor, os estrangeiros que aqui chegam com propósitos não muito claros. A ausência de uma estratégia sólida de cooperação regional bem estruturada pode transformar a migração em um fator de instabilidade, ao invés de desenvolvimento mútuo.

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