Cabo Verde acolhe segunda edição do programa Erasmus+ com um balanço positivo

Em declarações à imprensa, o director do Gabinete de Internacionalização, Mobilidade e Parceiros da US, Luís Rodrigues, disse que desde da primeira edição do programa, a participação dos alunos tem sido “extremamente positivo”, com a criação do gabinete de internacionalização, que tem feito uma aposta significativa na mobilidade, evidenciada pelos mais de 20 estudantes que já realizaram estágios ou semestres lectivos no estrangeiro.

Segundo a mesma fonte, os alunos cabo-verdianos têm demonstrado grande desempenho no exterior.

“Os nossos alunos vão muito bem preparados, inclusivamente os que vão realizar estágios em áreas tão sensíveis como a enfermagem, têm sido sempre muito bem-recebidos e muito bem avaliados”, afirmou.

Embora a preferência de alunos finalistas para o programa, dada a sua maturidade e capacidade no combate de desafios académicos e pessoais, Luís Rodrigues garantiu que em qualquer ano do curso o aluno pode pedir uma bolsa para realizar Erasmus.

Por seu turno, o chefe da delegação da União Europeia em Cabo Verde, Sacha Egard reiterou a importância do Erasmus+, um programa da Comissão Europeia com 35 anos de existência e um orçamento dedicado, que se tornou um dos programas mais antigos da União Europeia com um grande sucesso”.

Desde 2014, ano em que o programa se abriu a países parceiros como Cabo Verde, o número de beneficiários tem sido crescente.

“Temos mais de 900 alunos, tanto cabo-verdianos que viajam para a Europa, bem como europeus que virão para cá em Cabo Verde”, revelou Egard, expressando a esperança de que este número continue a aumentar.

O Director-geral do Ensino Superior e representante do Ministro da Educação, Romualdo Correia, sublinhou a importância dos programas Erasmus+ e Horizonte Europa para o Governo de Cabo Verde, que se alinham com os objectivos do Governo de promover a mobilidade académica para enriquecer a experiência de investigadores e estudantes cabo-verdianos.

Romualdo Correia frisou ainda que os resultados têm sido “imensos” e “frutíferos”, com várias universidades de Cabo Verde que já participaram em projectos em regime de consórcio, e muitos estudantes tiveram a oportunidade de frequentar universidades e centros de investigação na Europa, dedicando-se a programas de formação avançada e capacitação.

O ponto focal da Erasmus+, Nelson Martins, confirmou que a participação dos jovens de Cabo Verde tem aumentado e relata encontros com participantes da primeira sessão de informação que, depois de procurarem mais dados, alguns já realizaram mobilidade para outros países.

Nelson Martins exortou os estudantes a participarem pois, além da troca cultural, os participantes irão melhorar a proficiência linguística e terão contacto com estudantes de todo o mundo, ressaltando que “só têm a ganhar” com os programas Erasmus.

A participante Denis Silva que esteve durante três meses na Eslováquia partilhou a sua experiência que, conforme disse, foi “muito boa”, mesmo com as barreiras linguísticas, mas é importante porque faz com que os estudantes possam sair das suas zonas de conforto tanto profissionalmente como individualmente.

Inforpress

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