Mulher que realizou aborto no Coqueiral relatou que a prática é considerada comum no Haiti | CGN

O Delegado Fabiano Moza, da Delegacia de Homicídios, esclareceu detalhes sobre o caso de uma mulher de 29 anos, haitiana, que foi detida após dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com sinais de parto no último domingo (08). Após ser atendida na UPA, a mulher foi encaminhada ao Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP) para receber o atendimento adequado.

Posteriormente, a mulher foi detida e encaminhada à Delegacia de Homicídios, onde deverá prestar depoimento sobre o caso que está sendo investigado como possível aborto ou infanticídio. A Polícia Militar, a Delegacia de Homicídios e a Criminalística estiveram na residência da mulher, localizada na região do Bairro Coqueiral, onde encontraram um feto.

Segundo o Delegado Moza, a mulher afirmou inicialmente que sofrera um aborto espontâneo, mas o médico que a atendeu constatou que ela havia dado à luz. A mulher negou a informação, mas posteriormente confessou que o parto ocorreu, e que o bebê, um menino de aproximadamente dois quilos, nasceu sem vida.

A mulher relatou que colocou o corpo do bebê em uma sacola e o jogou no quintal de sua residência. A Polícia Científica recolheu o corpo do bebê e o encaminhou ao necrotério para exames periciais.

A mulher, que está no Brasil há nove meses, afirmou que não sabia que estava grávida e não sentiu nenhum sintoma. Ela contou que sentiu uma dor forte e deu à luz ao bebê, que, segundo ela, já nasceu morto. Com medo, ela colocou o corpo do bebê na sacola e o jogou no quintal de sua casa.

O caso será investigado como aborto ou infanticídio. A mulher relatou que no Haiti, seu país de origem, o aborto é comum. No entanto, no Brasil, ela foi autuada por infanticídio. A perícia irá determinar se a criança nasceu com vida, o que poderia mudar a tipificação do crime para homicídio.


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