Brasil alerta que exigência de Macron para acordo comercial é ‘inviável’

Macron, porém, tem outra leitura. Ele já teria alertado Lula que, se abrir seu mercado para os bens agrícolas do Mercosul, a extrema direita vai acusa-lo de entregar a soberania alimentar da França aos interesses estrangeiros e setor rural francês vai ampliar seu apoio aos movimentos populistas.

França articula apoio para sua proposta

Enquanto Lula e Macron conversavam, porém, a França despachou sua ministra da Agricultura para articular com outros governos europeus uma aliança para tentar frear a aprovação do acordo.

Encontros em Budapeste e Viena, reuniram nos últimos dias a ministra francesa da Agricultura e Soberania Alimentar, Annie Genevard, o ministro húngaro da Agricultura, István Nagy, o ministro húngaro das Relações Exteriores e Comércio, Péter Szijjarto, o ministro austríaco da Agricultura, Norbert Totschnig.

No encontro, os três países “reiteram suas fortes preocupações com o projeto de acordo de livre comércio entre a União Europeia e os países do Mercosul, conforme concluído em Montevidéu em 6 de dezembro de 2024”.

“Grandes quantidades de produtos importados produzidos de acordo com padrões mais baixos poderiam tirar os produtos agrícolas europeus do mercado, reduzindo significativamente os preços de compra e, portanto, a lucratividade da produção agrícola. Isso também prejudicaria a produção, o desenvolvimento e o investimento, colocando em risco a segurança e a soberania alimentar da Europa”, enfatizou o ministro István Nagy, da Hungria.


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