Finais de Roland Garros reúnem melhores do ranking; veja última vez que nºs 1 e 2 do masculino e feminino decidiram Grand Slam
Se os Grand Slams são os principais torneios do tênis, não há forma mais justa de coroar os campeões com duelos entre os números 1 e 2 do mundo. Por coincidência e merecimento, as finais de simples em Roland Garros têm o privilégio de (re)escrever histórias sob, de fato, o protagonismo dos melhores jogadores. No masculino, o líder Jannik Sinner-ITA e o vice Carlos Alcaraz-ESP fazem, amanhã, uma decisão inédita, mas que deve se repetir nos próximos meses e anos. Enquanto, no feminino, a bielorrussa Aryna Sabalenka, número 1, e a americana Coco Gauff, segunda colocada, perseguem hoje, às 10h (transmissão da ESPN), o primeiro título no saibro parisiense.
Finais entre os melhores do ranking no masculino e feminino em um mesmo Grand Slam não acontecem desde o US Open de 2013 (Djokovic x Nadal; e Serena Williams x Azarenka). Em Roland Garros, a última vez foi em 1984 (John McEnroe x Ivan Lendl; e Martina Navratilova x Chris Evert).
Sem perder sets, Sinner venceu, ontem, o sérvio Novak Djokovic por 3 a 0 (6/4, 7/5 e 7/6), o que dá moral para a decisão. Porém, do outro lado, Alcaraz derrotou o italiano Lorenzo Musetti (4/6, 7/6, 6/0 e 2/0), que precisou abandonar a partida após lesão na coxa esquerda. O espanhol segue firme e forte em busca do bicampeonato consecutivo.
Inclusive, o italiano conquistou, em 2025, seu segundo Australian Open em uma final marcada justamente pelo embate com o alemão Alexander Zverev, número 2 do mundo na época. Quando levantou pela primeira vez o troféu de Wimbledon, em 2023, Alcaraz também teve a oportunidade de superar o então vice Djokovic na decisão daquele Grand Slam.
Por outro lado, esse encontro demorou para voltar a acontecer no feminino. É a primeira vez que as duas melhores do ranking medirão forças pelo título de um Major desde a final do Australian Open de 2018, entre a romena Simona Halep-ROM e dinamarquesa Caroline Wozniacki.
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