Em entrevista à Inforpress, Joaquim Semedo disse congratular-se o seu trabalho, que integra 21 obras, e representa “um convite à imersão na alma cabo-verdiana, com cores que ressaltam a vista e representa janelas para o quotidiano”.
O artista descreveu que as telas revelam também tradições, paisagens e, acima de tudo, a essência do povo cabo-verdiano, expressas em traços marcantes.
“Traz à luz elementos centrais da cultura de Cabo Verde, como o batuku, dança ancestral das mulheres, a preparação da tradicional cachupa, símbolo da mesa cabo-verdiana e a representação das lutas pela independência com destaque para o rosto de Amílcar Cabral”, mencionou o autor.
Segundo Joaquim Semedo, a exposição representa uma oportunidade única para o público madeirense e visitantes explorarem a profundidade da cultura cabo-verdiana.
Com entrada livre, esta actividade propõe uma viagem sensível e profunda às raízes culturais do povo cabo-verdiano, através de obras que retratam as suas tradições, lutas e identidade.
Joaquim Semedo tem uma carreira consolidada e exposições realizadas em diversos palcos nacionais e internacionais, e é reconhecido pela sua capacidade de capturar a identidade cabo-verdiana de forma autêntica e comovente.
A exposição estará patente no Palácio Baltazar Dias, na cidade do Funchal, até o dia 28 deste mês.
Inforpress
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