Paraguai intensifica fiscalização sanitária na fronteira com o Brasil após caso de gripe aviária no RS

As autoridades sanitárias do Paraguai reforçaram o controle na fronteira com o Brasil devido à confirmação de um caso de gripe aviária no estado do Rio Grande do Sul. A medida preventiva está sendo conduzida pelo Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa), com foco principal na contenção de produtos avícolas que possam representar riscos à saúde animal no país vizinho.

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Entre os pontos de maior atenção está a Ponte Internacional da Amizade, que liga Ciudad del Este (PY) a Foz do Iguaçu (BR). A travessia, além de concentrar o fluxo legal de mercadorias, também é conhecida pelo alto índice de contrabando, especialmente de carne de frango, ovos e até mesmo aves vivas.

Em entrevista ao jornal paraguaio La Nación, Desiré Correa, diretora de Programas Sanitários do Senacsa, alertou para os perigos do transporte irregular desses itens. “Apelamos à consciência da população para que não contrabandeie frango, ovos e aves vivas, porque isso representa um risco muito alto”, afirmou.

O Paraguai teme que o vírus da gripe aviária atinja granjas comerciais do país, o que, segundo o Senacsa, poderia ser devastador tanto para pequenos quanto para grandes produtores.

Além da Ponte da Amizade, o Paraguai também intensificou a fiscalização nos postos de fronteira seca com o estado de Mato Grosso do Sul, onde já foram registrados dois casos suspeitos da doença, nos municípios de Angélica e Jardim.

Risco sanitário e impacto comercial

O comércio de produtos avícolas entre Brasil e Paraguai é expressivo, sendo a fronteira de Foz do Iguaçu um dos principais corredores logísticos. No entanto, o contrabando conhecido como “formiguinha”, onde pequenos volumes são transportados informalmente e sem refrigeração, preocupa as autoridades.

A repercussão do caso brasileiro também se refletiu em outros países: a Argentina suspendeu temporariamente as importações de produtos avícolas do Brasil. A medida poderá ser revertida caso o país passe 28 dias sem registrar novas confirmações da gripe aviária.

O cenário reforça a importância do controle sanitário nas regiões de fronteira e a necessidade de colaboração entre os países vizinhos para conter a disseminação do vírus.

Correio do Lago com informações de H2Foz

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