Laura e o marido vivem com os cinco filhos, em breve seis, em uma propriedade rural, distantes da rotina moderna. Para preservar o que acreditam, as crianças também não têm acesso a eletrônicos, como a televisão, uma medida tomada pelos pais, que acreditam que muitos conceitos da atualidade propagam a destruição das famílias e a quebra do que chamam de “bons costumes”.
O espanto de internautas vêm também da grande família que a enfermeira tem. Muitos classificam a parentalidade de seis crianças “exagero”, assim como o fundamento cristão seguido pela família, de ser aberta à transmissão da vida, o que significa não interromper o “ciclo natural da vida”. Em entrevista a Marie Claire, Laura pontua que não deixa o choque de terceiros a afetar e garante que tanto ela, quanto o marido e os filhos são felizes seguindo vertentes religiosas conservadoras.
Por causa da designação de tarefas aos filhos, especialmente acerca da ajuda dos irmãos mais velhos com irmãos mais novos, por vezes, Laura e o marido são duramente criticados. No ponto de vista da dela, se trata de preconceito, já que os filhos não passam por nenhuma repressão ou sofrimento por estarem inseridos nesta rotina.
Laura aponta ainda de onde acredita vir com mais intensidade o preconceito: “Há um estranhamento porque nossa família não vive o status quo do momento. As pessoas que vivem na moda, na modernidade, têm famílias com um ou dois filhos, às vezes sem nenhum filho. Por isso, uma família grande certamente causa estranhamento”, avalia.
Crédito: Link de origem