Maduro agradece a Trump por retorno de menina venezuelana

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, agradeceu nesta quarta-feira (14) ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelo retorno ao país de uma menina de dois anos que havia sido separada da mãe após a prisão dos pais por entrada ilegal em território americano. A entrega da criança à família aconteceu em cerimônia oficial no Palácio de Miraflores, em Caracas.

“Em um dia em que se sente que tudo vale a pena, devo agradecer ao embaixador Rich Grenell, enviado especial do presidente Donald Trump, por seus esforços, e com o embaixador Rich Grenell, devo agradecer também ao presidente Donald Trump”, declarou Maduro durante o evento, que contou com a presença da mãe e da avó da menina, Yorely Bernal e Raida Inciarte.

Segundo autoridades venezuelanas, a criança, identificada como Maikelys Espinoza Bernal, foi levada para um abrigo nos Estados Unidos após seus pais serem detidos em 2024, ainda sob a administração do governo de Joe Biden. Ambos foram acusados neste ano de terem de ligação com o grupo criminoso Tren de Aragua, classificado pelo governo Trump como organização terrorista e “ameaça à segurança nacional” dos EUA. Em março, o novo governo americano recorreu à Lei de Inimigos Estrangeiros de 1798 para deportar mais de 200 venezuelanos para um presídio de segurança máxima em El Salvador, incluindo o pai da menina.

A mãe de Maikelys foi deportada diretamente à Venezuela, mas a filha permaneceu sob custódia das autoridades americanas. O regime chavista denunciou o caso como “sequestro” e mobilizou esforços diplomáticos para assegurar a devolução da criança. A ação envolveu interlocução direta com o enviado de Trump à América Latina, Richard Grenell, que esteve em Miraflores no início do ano.

A menina chegou à Venezuela nesta quarta-feira em um voo de repatriação com 226 migrantes. No Aeroporto Internacional Simón Bolívar, ela foi recebida pela esposa de Maduro, Cilia Flores, e pelo ministro do Interior e número 2 do chavismo, Diosdado Cabello, que classificou o retorno da criança como uma “grande vitória”.

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