Ministros vão à Câmara falar sobre alta dos alimentos e asilo a ex-primeira-dama do Peru – Noticias R7

Paulo Teixeira, do Desenvolvimento, comparece à Comissão de Agricultura; enquanto o chanceler Mauro Vieira estará na Comissão de Relações Exteriores

Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

Os ministros Paulo Teixeira e Mauro Vieira vão à Câmara nesta terça-feira (6) Valter Campanato e Marcelo Camargo/Agência Brasil

O aumento dos preços de alimentos e o asilo concedido no Brasil à ex-primeira-dama do Peru Nadine Heredia serão alvo de questionamentos de deputados a ministros do governo nesta terça-feira (6).

Dois nomes da Esplanada do presidente Lula vão a audiências em comissões da Câmara, seguindo pedidos apresentados por parlamentares oposicionistas.

O ministro do Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Paulo Teixeira, presta esclarecimentos à Comissão de Agricultura.

Enquanto isso, Mauro Vieira, das Relações Exteriores, foi convocado à Comissão de Relações Exteriores. O tipo de pedido faz com que a ida de Vieira seja obrigatória.

Paulo Teixeira será questionado a respeito do aumento de preços em alimentos, reforma agrária e invasões do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).

Há expectativa de que o ministro seja indagado, ainda, sobre o benefício Garantia-Safra, além de estratégias previstas pelo ministério em 2025. A ida do ministro está prevista para a partir das 14h.

Asilo à ex-primeira-dama peruana

Mauro Vieira, que tem a ida obrigatória à Câmara, tem como principal ponto explicar o asilo concedido a Nadine Heredia, condenada por corrupção no Peru.

Esposa do ex-presidente peruano Ollanta Humala, ela foi condenada a 15 anos de prisão por lavagem de dinheiro no Peru.

O caso envolve propinas da construtora brasileira Odebrecht (atual Novonor) e recursos ilícitos do governo do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez.

Ao contrário de Humala, já preso em uma base policial no Peru, ela não foi detida após a sentença. A ex-primeira-dama, então, se refugiou na Embaixada do Brasil em Lima, capital peruana, onde conseguiu o asilo e um salvo-conduto do governo peruano.

Ela embarcou posteriormente para o Brasil. Nomes do governo Lula afirmam que a decisão é ligada a uma causa humanitária. A avaliação é de que ela possui problemas de saúde e, se fosse presa, não teria com quem deixar um filho menor de idade.

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