A Fastjet Moçambique está se preparando para relançar suas operações ainda este ano, conforme reportado pela CH-Aviation. A companhia aérea suspendeu suas atividades em 2019, após iniciar serviços em 2017.
A Fastjet poderá voltar a operar em um momento de alta demanda, uma vez que as Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) têm enfrentado dificuldades para atender à procura e lidado com escândalos e problemas financeiros constantes.
Na época de sua suspensão, a Fastjet declarou ter registrado perdas de US$ 2,4 milhões durante o primeiro semestre de 2019, em virtude do “contínuo excesso de oferta de assentos disponíveis por outras companhias aéreas“.
As receitas da Fastjet Moçambique também caíram nos primeiros seis meses do ano, em comparação ao mesmo período em 2018. A interrupção das operações ocorreu quase dois anos após a companhia aérea ter iniciado seus serviços no país.
“O impacto financeiro negativo dos desafios contínuos de oferta e demanda nos levou a concluir que suspender nossas operações em Moçambique é a decisão correta neste momento,” afirmou Mark Hurst, presidente-executivo interino da Fastjet na época. “No entanto, continuamos comprometidos com Moçambique, monitoraremos o ambiente de mercado com atenção e esperamos retornar quando a situação melhorar.”
Em um comunicado daquele momento, o grupo acrescentou que a concorrência no país começou a se intensificar no final de 2018 com a entrada da Ethiopian Airlines como transportadora doméstica. Esse aumento na oferta, somado aos efeitos de dois ciclones tropicais de categoria 5 no início de 2019 que “suprimiram” a demanda de passageiros, levou a Fastjet a reduzir a frequência das rotas e a sua capacidade global em Moçambique.
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