A história de Ndeye, uma senegalesa que passou por momentos de angústia e superação no Hospital Regional São Paulo (HRSP), em Xanxerê, é um verdadeiro conto de sobrevivência. A jovem, com apenas 21 semanas de gestação, chegou à unidade em fevereiro de 2024 com um grave problema cardíaco, colocando sua vida e a do filho em risco. Durante sua internação de mais de 80 dias, passou por duas cirurgias: uma cesárea de emergência e a substituição da válvula mitral biológica.
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O bebê, Serigne, nasceu prematuro, com apenas 32 semanas e 1,6 kg, e precisou ser internado na UTI Neonatal por um mês. A luta pela vida não foi fácil, mas a equipe multidisciplinar do HRSP, incluindo médicos, enfermeiros e psicólogos, se uniu para dar suporte a Ndeye, que enfrentava ainda a barreira da língua – falava apenas francês e mal compreendia o português.
Após o longo e complicado período de tratamento, Ndeye e Serigne finalmente puderam celebrar um reencontro emocionante com a equipe que os ajudou a vencer. Em abril, quando o bebê completou um ano, a senegalesa retornou ao hospital, agradecendo o atendimento que garantiu a vida dela e de seu filho. Com a habilitação do HRSP como Centro de Referência em Alta Complexidade Cardiovascular para toda a região, a história de Ndeye se torna mais do que um exemplo de superação pessoal, mas também uma demonstração da importância do serviço prestado à comunidade.
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Entre exames, cirurgias e atendimentos, a Cardiologia do HRSP realizou, entre janeiro e março deste ano, mais de 4.500 procedimentos pelo SUS, reforçando a relevância da instituição para a saúde de aproximadamente 900 mil pessoas. Para Ndeye, o hospital não foi apenas um lugar de tratamento, mas de renascimento.
Créditos: HRSP
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