Bissau é palco em maio da primeira Bienal de Arte e Cultura guineense


“Mandjuandadi” é uma tradição guineense, que consiste em espaço de convívio e socialização, sobretudo entre as mulheres, que se juntam em rodas comunitárias para a partilha de histórias, com música e dança.


A primeira bienal de arte e cultura, organizada pela fundação Mostra de Arte e Cultura da Guiné-Bissau (MoAC Biss), pretende “levar a Guiné-Bissau, num trabalho coletivo com todas as suas comunidades, para além do país (…), com todas as suas comunidades na diáspora”, disse Miguel de Barros numa apresentação do evento.


O também ativista ambiental adiantou que a bienal, a decorrer em vários espaços de Bissau, abertos e fechados, como centros culturais, entre os quais o português, será um espaço de diálogo entre os artistas e criadores de arte residentes no país e os do mundo.


Como “elemento importante” apontou a forma como “as experiências profissionais, tanto dentro como fora da Guiné-Bissau, possam contribuir para favorecer a criação desse ecossistema cultural com mobilidade de artistas (…) e ao mesmo tempo podem abrir caminhos a novos criadores”.


A Bienal contará com cerca de 60 atividades, mais de 50 convidados internacionais, elementos que Miguel de Barros acredita que vão permitir “pensar como é que”, na Guiné-Bissau, será possível “abrir um novo capítulo em termos de produção cultural”.


A primeira Bienal de Arte e Cultura da Guiné-Bissau tem como objetivo a promoção da arte contemporânea do país a partir de uma mostra do cinema, lançamento de livros, espaços de dança, teatro, gastronomia, residências artísticas, sessões de pintura, fotografia, debates públicos, entre outras atividades.


Tudo isso será agrupado em temas, como artes plásticas e visuais, sob a curadoria do artista plástico Nu Barreto, performances e artes cénicas, sob a coordenação do realizador e ator Welket Bungué, literatura, sob a responsabilidade da professora universitária e linguista Zaida Pereira, música, com curadoria da cantora e jornalista Karyna Gomes, e conferências sobre políticas públicas, sob a curadoria do sociólogo Antonio Spencer Embalo.

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