Modelos de sócio-torcedor do Brasil ganham força na América do Sul

O modelo de sócio-torcedor, que se tornou uma das principais estratégias de monetização de torcidas de futebol no Brasil e Argentina, começa a avançar também em outros países da região. Times sul-americanos têm adotado planos similares, baseados em tecnologia, dados e relacionamento direto com o torcedor.

O Barcelona de Guayaquil, um dos clubes mais populares do Equador, é um exemplo. O time reformulou seu programa de sócios no fim de 2023 e, em apenas três meses, viu a receita com o projeto crescer mais de 100%. O número de associados saltou de 11,9 mil para 17 mil, com meta de atingir 20 mil ainda este ano. A nova fase do programa tem apostado em tours pelo estádio Monumental, viagens com a delegação e acesso diferenciado aos jogos.

As mudanças no programa do Barcelona de Guayaquil foram lideradas pela FENG, empresa do Grupo SISU que atua há mais de dez anos em concepção, gestão e operação de programas de sócio-torcedor no Brasil. A mesma metodologia foi aplicada em clubes como Flamengo, Botafogo, Vasco e Cruzeiro.

No Flamengo, por exemplo, o programa de sócio chegou a superar a receita de patrocínios em 2019, com mais de 120 mil sócios ativos. No Vasco, mais de 150 mil torcedores aderiram ao plano em apenas um mês naquele mesmo ano. O Cruzeiro teve um crescimento de 600% no número de associados após a reformulação do projeto, e o Botafogo triplicou sua base de sócios entre 2021 e 2024, superando 80 mil membros.


Crédito: Link de origem

- Advertisement -

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.