Cabo Verde recebe reconhecimento internacional pela “excelência nos cuidados de saúde”

O prémio de saúde foi entregue na noite desta sexta-feira, na cidade da Praia, no término da Cimeira de Saúde de África 2025, realizada durante dois dias no arquipélago.

O galardão, que foi entregue ao Ministério da Saúde, à CCS-SIDA e às demais personalidades ligadas ao sector a nível da região, visa reconhecer e celebrar as “contribuições notáveis” de profissionais e instituições no fortalecimento dos sistemas de saúde em África.

Ao receber o prémio, a presidente do Instituto Nacional da Saúde Pública, Maria da Luz Lima, em representação do Ministério da Saúde, enalteceu a grandeza do mesmo para o país.

A seu ver representa um desafio, mas também, uma responsabilidade para Cabo Verde continuar a melhorar os serviços prestados.

“E, neste contexto da saúde global melhorar, vamos ter uma responsabilidade também para melhorar cada vez mais a questão da resposta a emergências e abordagem de uma só saúde, que foi o tema da Cimeira Mundial da Saúde, que foi realizada aqui na Cidade da Praia”, disse.

Sobre este evento realizado pela primeira vez no país, a responsável realçou que contribuiu para reforçar as parcerias na região africana.

Segundo disse, o financiamento foi um desafio debatido como um potencial obstáculo ao desenvolvimento da saúde, assim como a abordagem da saúde nos diferentes países da região.

“Então, uma das recomendações que saiu é, precisamente, reforçar as parcerias, essa colaboração sul-sul, para que os nossos países do Sul, os países africanos possam facultar a todos mais e melhor saúde e bem-estar”, revelou.

Por seu lado, a secretaria executiva do Comité de Coordenação do Combate à Sida (CCS-Sida, Maria Celina Ferreira, afirmou que o galardão atribuído a esta instituição nacional constitui um estímulo para a sua equipa, que trabalha na promoção da saúde e prevenção de doenças como o VIH, tuberculose, paludismo e covid.

“Chama-nos a maior responsabilidade para continuarmos a fazer ainda mais para as pessoas vulneráveis, sobretudo para as pessoas terem autonomia”, sustentou.

Sob o lema “Promover a Abordagem One Health: Salvaguardar a Saúde de África e do Planeta”, esta cimeira reuniu decisores políticos, representantes do sector público e privado, parceiros técnicos e financeiros, organizações sub-regionais e internacionais, organizações da sociedade civil, instituições académicas, bem como profissionais de saúde de todo o continente africano.

O objectivo foi de debater a saúde na região além de outros temas “importantes e pertinentes,” como as mudanças climáticas, segurança sanitária dos alimentos e vigilância epidemiológica.

Inforpress

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