Na última quinta-feira, arqueólogos anunciaram uma significativa descoberta no norte do Peru: os restos mortais de uma mulher que viveu há aproximadamente 5.000 anos, possivelmente integrante da elite da antiga civilização Caral, uma das mais antigas conhecidas da história.
A revelação é particularmente relevante para os estudiosos da cultura Caral, pois sugere que as mulheres desempenhavam um papel de destaque na sociedade daquela época. David Palomino, líder da equipe de pesquisa envolvida na escavação, enfatizou a importância dessa descoberta para a compreensão das dinâmicas sociais e culturais do povo Caral.
A múmia foi encontrada em dezembro do ano passado, em Aspero, um local sagrado dentro da cidade de Caral que, por mais de três décadas, foi utilizado como depósito de lixo até ser reconhecido oficialmente como um sítio arqueológico na década de 1990.
Essa nova evidência não apenas enriquece o conhecimento sobre a civilização Caral, mas também abre novas discussões sobre o papel das mulheres nas sociedades antigas, desafiando a visão tradicional que muitas vezes minimiza sua contribuição histórica.
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