A chegada da saga ao Brasil completa agora 25 anos. Com tradução de Lia Wyler, “Harry Potter e a Pedra Filosofal” aportou por aqui pela Rocco três anos depois de seu lançamento original. Conforme o sucesso da obra de J. K. Rowling crescia em todo o mundo, os outros títulos da saga eram lançados.
“Harry Potter e a Câmara Secreta” foi uma continuação meio decepcionante. Mais soturno e dramático, “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban”, por outro lado, se firmou como o meu livro favorito da série logo na primeira leitura. E digo primeira porque era comum reler diversas vezes os títulos já publicados enquanto aguardava pelos novos.
Ainda li “Harry Potter e o Cálice de Fogo” com empolgação, mas não estava tão ávido assim quando coloquei as mãos na tradução de “Harry Potter e a Ordem da Fênix”. Com o passar dos anos, o avançar da idade e a mudança nos interesses, fui me afastando daquele universo fantástico. Jamais li os dois volumes derradeiros escritos por Rowling.
Enquanto isso, Harry Potter deixou de ser um livro que arrebatava multidões de leitores (está em mais 85 idiomas, saiu em mais de 200 países e já vendeu mais de 600 milhões de exemplares pelo mundo) para virar um monstrengo de fazer dinheiro. Franquia de filmes, parque de diversões, bonecos cabeçudos, roupas.
Logo chegará às lojas uma edição comemorativa de “Harry Potter e a Pedra Filosofal” que terá desenhos do arquivo da autora e outros conteúdos extras. E livros que pouco têm a ver com a saga principal continuam saindo. “Livro de colorir oficial Funko Pop! dos filmes Harry Potter”, uma das novidades, indica como sempre há como espremer ainda mais a criação de Rowling para faturar bastante grana.
Só no ano passado, segundo a Rocco, brasileiros compraram cerca de 30 livros de Harry Potter por hora, o que dá mais de 260 mil exemplares vendidos no ano. Para comemorar os 25 anos da saga por aqui, a editora fará eventos nos dias 26 e 27 de abril em diversas cidades, em lugares como a Livraria da Vila da Fradique Coutinho, em São Paulo, e a Leitura do BH Shopping, em Belo Horizonte.
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