Peru concordou com retirada de ex-primeira-dama do país pelo Brasil

O presidente Lula foi avisado de que asilo diplomático seria concedido à Nadine. Ele negou semelhanças entre o caso da ex-primeira-dama e o de Oswaldo Eustáquio, blogueiro preso na Espanha por envolvimento em tentativa de golpe: “Eu acho que são dois casos totalmente diferentes e que não podem ser comparados”.

Vieira negou constrangimentos para o Brasil no caso. Ele disse que a decisão de conceder asilo diplomático à Nadine se amparou na Convenção de Caracas, assinada pelo país em 1954. Ministro citou “tradição de acolhimento” do Brasil e disse que Itamaraty não poderia ter agido de outra forma.

Oposição criticou o governo. O deputado federal Sanderson (PL-RS) acionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) para pedir que seja apurada suposta ilegalidade na concessão de asilo a ex-primeira-dama. Ele alega que a medida contraria legislação interna e os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil no combate à corrupção transnacional.

Nadine foi condenada por lavagem de dinheiro

Justiça peruana condenou ex-primeira-dama a 15 anos de prisão. Ao UOL, a defesa de Nadine afirmou que não há provas para a condenação dela e que as decisões “foram lastreadas por uma única delação que já é inclusive objeto de dúvidas e polêmicas no próprio Peru”.

Nadine é mulher de Ollanta Humala. O ex-presidente peruano de 62 anos está preso no país e também foi condenado a 15 anos de prisão. De acordo com a Justiça peruana, ele e a esposa usaram valores ilícitos de empresas brasileiras para sua campanha política de 2011, da qual saiu vencedor. Humala governou até 2016.


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