A notícia da partida para eternidade do Sumo Pontífice espalhou-se rapidamente para as comunidades cristãs e não só, os angolanos cada um à sua maneira através das redes sociais e outras plataformas de comunicação multiplicavam a informação de várias formas.
Anastácio Sasembele – Luanda, Angola
“O Papa que veio do fim do mundo para reformar a Igreja deixou-nos, morreu o homem que promoveu uma Igreja próxima do povo, uma Igreja em saída e de portas abertas para todos que quiserem se aproximar. Partiu para eternidade o defensor incansável da natureza e da paz, o Pontífice que não teve medo de rasgar novos horizontes e quebrar paradigmas dentro da sua amada Igreja”.
É desta forma que muitos angolanos, surpresos, nesta segunda-feira 21/04, reagiram em várias plataformas digitais e órgãos tradicionais de comunicação social à morte do Papa Francisco.
A Igreja angolana representada pelos Bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) manifesta um sentimento de gratidão ao Papa pela sua entrega e dedicação à Igreja durante o seu pontificado.
Dom José Manuel Imbamba, arcebispo de Saurimo e Presidente da CEAST disse que o Santo Padre o Papa Francisco deixa uma marca indelével na maneira como o mundo está a evoluir, abriu as portas do diálogo da fraternidade e da paz mundial.
O prelado destacou ainda que o Papa Francisco procurou proporcionar um ambiente saudável para todos ao primar pela amizade social e inclusão, sobretudo para as camadas mais vulneráveis.
Para o arcebispo, o Sumo Pontífice, que faleceu esta segunda-feira, em Roma, Itália, aos 88 anos, foi “um pastor fiel a Jesus Cristo”.
Nascido em Buenos Aires, a 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta a chegar à liderança da Igreja Católica.
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