Tanque K2 Black Panther estreia na América Latina durante feira de defesa no Peru – Forças Terrestres
O tanque de batalha principal sul-coreano K2 Black Panther fará sua estreia na América Latina durante a feira de defesa SITDEF 2025, que ocorrerá em Lima, no Peru, de 24 a 27 de abril. A apresentação reforça a crescente cooperação estratégica entre a Coreia do Sul e o Peru, além de refletir o interesse global por essa plataforma avançada, que tem atraído países empenhados na modernização de suas forças blindadas.
A decisão do Peru de adquirir o K2 faz parte de um amplo esforço para substituir sua frota obsoleta de tanques T-55 de origem soviética, em operação desde os anos 1970. Em novembro de 2024, a Hyundai Rotem assinou um contrato com a estatal peruana FAME S.A.C. para o fornecimento de cerca de 100 unidades do K2, além de veículos blindados K808 8×8. O acordo inclui produção local e possível transferência de tecnologia, marcando um novo capítulo na evolução do Exército Peruano rumo a capacidades modernas, móveis e conectadas.
O K2 Black Panther é considerado um dos tanques mais avançados do mundo, equipado com canhão de 120 mm, sistema de carregamento automático, controle de fogo de última geração, blindagem modular e proteção ativa. Esses recursos representam um salto tecnológico significativo em relação aos T-55, oferecendo maior poder de fogo, proteção e consciência situacional no campo de batalha.
A crescente adoção do K2 no mercado internacional, incluindo contratos com a Polônia e interesse de países dentro e fora da OTAN, destaca o avanço da Coreia do Sul como potência na indústria de defesa. A versatilidade do K2, sua capacidade de operar em diversos terrenos e de se integrar a redes modernas de comando e controle são fatores que fortalecem seu apelo global.
Para o Peru, a modernização de sua frota blindada ocorre em um contexto de aumento dos investimentos em defesa, com foco em mobilidade, proteção e dissuasão. A necessidade de patrulhar vastas áreas geográficas, enfrentar ameaças transnacionais e manter influência regional exige uma força terrestre equipada e eficiente.
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