PGR e Tribunal de Contas no Caso Azul em Angola

A PGR abriu um inquérito-crime para “apurar responsabilidades criminais” e o Tribunal de Contas está a investigar a gestão financeira na embaixada de Portugal em Angola. Em causa a “contabilidade paralela” promovida por “dois ex-embaixadores em Luanda, entre os anos de 2015 e 2022”.

A Inspeção-Geral Diplomática e Consular do Ministério dos Negócios Estrangeiros classificou o “aluguer ilícito de apartamentos do edifício da embaixada a delegados da AICEP, mas também a estagiários, para pagamento de despesas pessoais e representação do Estado à margem das regras contabilísticas” como “contabilidade paralela”

“Os diplomatas João Caetano da Silva e Pedro Pessoa e Costa já foram considerados culpados em processos disciplinares” com penas de 20 dias de suspensão dado “terem confessado saber dos pagamentos e nada ter feito para os terminarem”, adianta o Sol.

O “saco azul”, explica o semanário, foi denunciado pelo “atual embaixador de Portugal em Luanda” que quando assumiu o cargo diplomático detetou uma “situação ilegal que se prolongava há anos”.

A “inspeção às contas da embaixada” permitiu averiguar, porém, que “a prática vinha, pelo menos desde 2012”.

Paulo Rangel, atual ministro dos Negócios Estrangeiros, recusou falar sobre o caso alegando serem “atos e decisões” do “anterior executivo”.

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