Portugal na final do Europeu sub-23

Seleção Nacional começou por estar a perder por 1-0 até ao intervalo, mas depois soube dar a volta ao resultado e aguentar a pressão dos italianos nos últimos minutos

Portugal qualificou-se, esta sexta-feira, para a final do Europeu de Sub-23, que decorre em Sant Sadurni d’Anoia, nos arredores de Barcelona, ao bater a Itália nas meias-finais por 3-2, num encontro com um fim expectante depois do adversário ter reduzido para a diferença de apenas um golo a 1.02m do apito final.

A formação das quinas terá agora de espera pelo desfecho entre Espanha e França para conhecer o adversário de amanhã, na discussão do título (19h30).

Com um poderoso remate de fora, aproveitando um bloqueio defensivo que o deixou liberto a meio do meio-campo luso, Matteo Cardella (12’) abriu o marcador num momento de power play após cartão azul a Vítor Oliveira. Um minuto antes, Andrea Borgo não havia aproveitado um livre directo diante de Gonçalo Bento, uma das figuras da Seleção no 1.º tempo, ao impedir que a diferença fosse bem, mais dilatada na ida ao balneários.

Fotografia FPP

Na 2.ª parte, Paulo Freitas manteve o cinco base – Gonçalo Bento, Zé Miranda, Vítor Oliveira, Lucas Honório e Martim Costa -, e Portugal cresceu no meio-campo contrário, diversificando as opções de finalização e não desperdiçando tanto as assistências para dentro da área e oportunidades de recarga.

Logo aos 32’, Martim Costa aproveitou, da melhor maneira, uma inexplicável apatia da defesa transalpina, atravessando o rinque de um lado ao outro sem que alguém lhe surgisse na frente, para depois de fintar um adversário alcançar a igualdade a 1-1, colocando a bola entre as pernas de Filippo Fongaro.  

Se nos primeiros 25m o conjunto nacional tinha igualmente sentido dificuldade para construir jogadas efetivas no meio-campo contrário, agora eram os lusitanos que causavam mais perigo e mostravam-se inconformados com o resultado.

Assim, foi através de um ataque rápido que Portugal começou por construir a jogada que deu definitivamente o comando do marcador. Fongaro ainda defendeu um primeiro remate, mas não a insistência de Tomás Costa (42’) para o 2-1.

Fotografia FPP

Festa que se voltou a repetir para as cores nacionais um minuto depois quando, de livre directo, a penalizar um cartão azul de Gioele Piccole, Lucas Honório (43’) deitou Filippo Fongaro no chão com uma simulação, fazendo depois a bola passar por cima do guardião italiano e pelo centro da baliza.

Portugal controlava o ritmo do jogo e mantinha as oportunidade de conseguir uma vantagem ainda mais expressiva mas, quando o seu defensor escorregou e se viu liberto de qualquer marcação, Paolo Colamaria (49’) deixou tudo em aberto ao rematar de longe para o 3-2, fazendo recordar o embate entre as duas seleções na fase de grupos, no qual o conjunto de Paulo Freitas havia permitido a igualdade a 3-3 nos derradeiros segundos.  

Com 1.02m para se gastar no cronómetro, Alexandro Betolucci retirou Fongaro e colocou em campo um Matteo Cardella para tentar uma desesperada igualdade através da superioridade numérica em redor da baliza de Bento, mas não foi bem-sucedido.

A vitória era de Portugal que, na última edição, Paredes 2023, foi segundo atrás da Espanha.  

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