Uruguai emite comunicado e pode tomar terras do Brasil

O Uruguai reavivou a disputa territorial com o Brasil ao reivindicar terras sulistas, incluindo o povoado de Tomás Albornoz e a Ilha Brasileira. Em um comunicado de 2024, o Uruguai citou interpretações divergentes do Tratado de 1851 como base para suas reivindicações. Este tratado é crucial para delimitar as fronteiras entre os dois países, mas as diferentes leituras alimentam as tensões diplomáticas.

Tratado de 1851 sob nova óticaTomás Albornoz: ponto de discordância

Tratado de 1851 sob nova ótica

Desde 1851, quando o Tratado estabeleceu as fronteiras nas ilhas da foz do rio Quaraí, as controvérsias persistem. O Uruguai contesta a interpretação brasileira, alegando que a Ilha Brasileira não se encontra na confluência dos rios, um ponto vital descrito no acordo inicial. Em 2011, a ilha se tornou desabitada após a morte do último morador, o que exacerbou as discussões sobre a soberania.

O Itamaraty, entretanto, reafirma a validade do tratado, insistindo que as fronteiras não correm risco. A postura oficial brasileira é de que as divergências não estão na agenda diplomática, indicando uma abordagem de contenção.

Tomás Albornoz: ponto de discordância

O povoado de Tomás Albornoz, com cerca de 100 habitantes, localizado em Santana do Livramento, Rio Grande do Sul, é uma área reivindicada pelo Uruguai. Embora administrado formalmente pelo Brasil, o local recebe serviços essenciais do Uruguai, como saúde e infraestrutura. Essa dualidade de serviços reforça as reclamações uruguaias e complica a disputa territorial.

A disputa entre Brasil e Uruguai envolve questões históricas e desafios atuais. Mudanças forçadas são vistas como improváveis devido à resistência brasileira e às fracas chances do Uruguai na Corte Internacional de Justiça. O diálogo pacífico é preferido, com a expectativa de que futuras negociações possam avançar, embora não haja pressões por decisões imediatas. Até agosto de 2024, o Brasil mantém sua posição sobre as fronteiras, enquanto o Uruguai busca fortalecer suas alegações.

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