Ryan Smith lança fundo de US$ 1 bilhão para inovação em tecnologia esportiva

O site britânico SportsPro divulgou que um novo fundo de investimento de US$ 1 bilhão foi lançado com foco em soluções tecnológicas voltadas ao setor esportivo. A iniciativa é liderada por Ryan Smith, proprietário do Utah Jazz, da NBA, e do Utah Hockey Club, da NHL, e tem como proposta fomentar inovações capazes de impactar a indústria do entretenimento ao vivo.

A empresa responsável por essa estratégia se chama Halo Experience Co (HXCO) e é direcionada a companhias em estágio de crescimento que desenvolvam tecnologias aplicáveis à chamada “economia da experiência”, com destaque para ambientes esportivos.

Smith conduz o projeto ao lado de Ryan Sweeney, seu parceiro de longa data e sócio na Accel, empresa de capital de risco. Os dois trabalham juntos desde 2012, quando a Accel foi uma das primeiras a investir na Qualtrics, startup de tecnologia fundada pelo dono das equipes esportivas.

A trajetória empresarial de Smith ganhou novo fôlego em 2019, quando a Qualtrics foi vendida para a SAP por US$ 8 bilhões, sendo um negócio determinante para a expansão de sua atuação no esporte profissional, o que incluiu a aquisição do Utah Jazz e do Utah Hockey Club, além de uma participação no Real Salt Lake, da Major League Soccer.

Apesar da forte ligação com o setor esportivo, o fundo operará de forma independente das franquias administradas por Smith e da própria Accel, com a dupla apostando na combinação de suas experiências em tecnologia, esportes e finanças como diferencial para impulsionar o crescimento das empresas selecionadas.

Segundo Smith, o funcionamento cotidiano das organizações esportivas envolve relacionamento com setores como varejo, mídia, saúde e gestão de eventos, o que oferece uma visão privilegiada sobre as transformações trazidas pela tecnologia, destacando também que muitas dessas instituições mantêm vínculos frequentes com o poder público.

Isso tem incentivado diversas equipes de grandes ligas, como NBA, MLS e até o Barcelona, a adotarem modelos de inovação semelhantes, seja por meio de aceleradoras, seja via investimentos diretos em startups alinhadas aos seus interesses.