Muito se fala sobre os impactos negativo da inovação inserida na vida das pessoas, como o excesso de redes sociais por exemplo. No entanto, será que a tecnologia também proporciona felicidade e prazer ao cérebro? A resposta é sim! Uma vez que diversos meios tecnológicos chegaram para atender a qualidade de vida das pessoas e entregando maior acesso a serviços em todo o mundo.
Sobretudo, os avanços tecnológicos também condicionam o cérebro o exercício da capacidade cognitiva, ajudando a mantê-lo ainda mais ativo. Sem contar, a sensação de prazer vinda de diferentes aplicativos de bem-estar, conhecimento e estilo de vida saudável. Confira mais sobre o assunto, a seguir.
Entenda como a tecnologia proporciona felicidade ao cérebro
Uma pesquisa realizada pelo instituto britânico BCS, especializado em tecnologia, analisou dados de 35 mil pessoas em diversos países e apontou uma conexão entre o uso de tecnologia e a sensação de bem-estar, sendo que o acesso a dispositivos de comunicação é o principal fator associado a respostas positivas. Ou seja, nesse caso, a tecnologia proporciona felicidade ao cérebro por conta da proximidade digital que ela oferece.
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A pesquisa revelou que o acesso à tecnologia gera percepções mais positivas entre mulheres residentes em países em desenvolvimento, assim como entre indivíduos de baixa renda ou com menor nível educacional, independentemente do gênero.
Tecnologia traz felicidade, mas sem excessos!
No entanto, com o passar dos anos o uso em excesso das redes sociais, têm causado mais infelicidade do que bem-estar ao cérebro. De acordo com o jornalista Nicholas Carr, autor do livro “The shallows: what the internet is doing to our brains” (“O superficial: o que a internet está fazendo com nossos cérebros”), as pessoas estão ficando menos inteligentes e a culpa é da internet, pois diante de tanta informação estamos perdendo a capacidade de focar.
Porém, apesar dessas distrações, quando usamos a internet e todas as outras inovações com moderação e equilíbrio, realmente podemos ter bons resultados ao nosso cérebro. O ideal, segundo especialistas, é não perder a ideia de tempo e nossas atividades de rotina, usando a tecnologia a nosso favor, e evitar dependências ou impactos negativos na saúde mental.

Cientificamente, a tecnologia pode estimular a felicidade do cérebro humano por meio de diversos mecanismos que envolvem processos neurobiológicos e psicológicos. Aqui estão algumas formas:
- Liberação de dopamina: interações positivas com tecnologia, como usar redes sociais, jogar videogames ou assistir a conteúdos agradáveis, ativam o sistema de recompensa do cérebro, liberando dopamina. Esse neurotransmissor está associado a sensações de prazer e satisfação.
- Conexões sociais: ferramentas como chamadas de vídeo e mensagens instantâneas promovem o contato com pessoas queridas, o que estimula a produção de ocitocina, conhecida como o “hormônio do vínculo”, aumentando sentimentos de felicidade e pertencimento.
- Redução do estresse: tecnologias focadas no bem-estar, como aplicativos de meditação, sons relaxantes e programas de realidade virtual, ajudam a ativar o sistema nervoso parassimpático, promovendo relaxamento e diminuindo o cortisol, o hormônio do estresse.
- Estimulação do aprendizado: ao acessar plataformas educativas, o cérebro se envolve em processos de aprendizado que aumentam a neuroplasticidade e liberam dopamina ao realizar conquistas e superar desafios, proporcionando satisfação.
- Fomento da criatividade: o uso de ferramentas tecnológicas para expressar criatividade, como edição de arte ou música, estimula áreas do cérebro associadas à imaginação e ao prazer, gerando sensação de realização.
- Monitoramento da saúde: wearables e aplicativos que acompanham hábitos saudáveis incentivam a adoção de práticas que melhoram a saúde física e mental, contribuindo para o bem-estar geral.
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