6 coisas que os ricos “roubaram” dos pobres e agora é impossível comprar

Essa inversão de valores é vista não só na moda, mas também na alimentação, no lazer e até no estilo de vida


Gabriella Licia –
6 coisas que os ricos “roubaram” dos pobres e agora é impossível comprar
Bicicleta em rua. (Foto: Ilustração/Pexels/Skitterphoto)

A lógica do consumo muda com o tempo e com as classes sociais. O que antes era considerado item de uso comum entre pessoas mais humildes, hoje virou objeto de desejo, “coisa de ricos”, símbolo de status e, muitas vezes, inacessível para quem originalmente o popularizou. Essa inversão de valores é vista não só na moda, mas também na alimentação, no lazer e até no estilo de vida.

A cultura popular, frequentemente marginalizada, é fonte de inspiração constante para tendências que ganham espaço nas vitrines de lojas de luxo, em editoriais de moda e em discursos de lifestyle. Quando esse movimento acontece, os preços disparam, o acesso diminui, e o que antes era parte da rotina de muitos acaba se tornando um privilégio para poucos.

Esse fenômeno gera um certo desconforto: como algo que era “coisa de pobre” passou a ser tratado como artigo premium? A resposta está na apropriação — e não apenas no consumo. É quando os ricos adotam um item, conceito ou prática popular, ressignificam como algo sofisticado e, na prática, o tornam inacessível à sua origem.

Veja abaixo seis exemplos marcantes de coisas que os ricos “roubaram” dos pobres e que hoje custam caro ou são tratadas como exclusivas:

1. Comida de boteco

Torresmo, farofa, pão com mortadela e outras iguarias populares foram parar em cardápios gourmet com preços altíssimos para os mais ricos.

2. Moda street

Bonés, chinelos, bermudas largas e camisetas de time viraram tendência nas passarelas e lojas de grife.

3. Móveis e decoração retrô

Móveis simples que antes eram comuns em casas humildes hoje são vendidos como “vintage” por valores absurdos.

4. Água de coco e sucos naturais

Antes acessíveis nas feiras, hoje são vendidos como detox em embalagens sofisticadas para aqueles mais ricos usufruírem.

5. Música e estética periférica

O funk, o pagode e o visual de quebrada foram apropriados por marcas e artistas do mainstream.

6. Transporte por bicicleta

O que já foi uma alternativa simples e barata virou tendência entre elites urbanas com bikes de milhares de reais.

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