Tetra 30: Os bastidores, as histórias e a dramática final da Copa de 94
O tetracampeonato mundial do Brasil completa 30 anos nesta quarta-feira. A decisão contra a Itália, decidida nos pênaltis, teve, ao todo, a participação de 24 jogadores. Três décadas depois, onde estão os astros de um dos momentos mais marcantes da história do futebol mundial? O ge separou um resumo que você confere abaixo.
Goleiro titular do tetra, Cláudio Taffarel trabalha hoje como preparador de goleiros no Liverpool e na seleção brasileira. Passou nove anos exercendo a função no Galatasaray, da Turquia, até ser contratado pelos Reds em 2021.
Capitão do penta, Cafu era um jovem reserva em 1994, mas entrou no lugar de Jorginho, no segundo tempo da final contra a Itália. Hoje, o recordista de jogos com a camisa da Seleção ainda vive no meio do futebol. Cafu é embaixador da Fifa e da Uefa e é figura frequente em grandes eventos do esporte.
Zagueiro titular do Brasil em 1994, Aldair se aposentou em 2004 e se dedicou por muitos anos à carreira de jogador de futevôlei. Na modalidade, representou o Flamengo por muitos anos, como também fez no showbol. Hoje, aos 58 anos, vive em Vila Velha-ES.
Depois de 30 anos do Tetra, o ex-zagueiro Márcio Santos segue no futebol, como mentor e gestor. Entre 2020 e 2021 coordenou o futebol do Santos, que foi vice-campeão da Libertadores no período. Em abril de 2008, quatro anos depois da aposentadoria, sofreu um acidente vascular cerebral e ficou cinco dias internado em hospital de Balneário Camboriú, mas teve alta sem sequelas.
Lateral-esquerdo da Seleção em 1994, Branco é mais um que segue trabalhando no futebol. É coordenador de categorias de base da CBF. Anteriormente já coordenou o futebol do Fluminense e teve passagens como treinador por Figueirense e Guarani. Aos 60 anos, participa de palestras e eventos sobre o esporte pelo mundo.
O ex-volante brasileiro se aposentou em 2005, após fazer história no Deportivo La Coruña, conquistando o Campeonato Espanhol, a Copa do Rei (2x) e a Supercopa da Espanha (3x). Em 2018, deu nome a uma rua em Coruña, como homenagem aos 13 anos de serviços prestados ao clube da cidade. Atualmente, aos 56 anos, é vice-presidente da Federação Paulista de Futebol.
Aposentado desde 2000, Dunga é treinador e tem duas passagens pela Seleção (entre 2006 e 2010 e outra entre 2014 e 2016). Também comandou o Internacional, em 2013. O ex-volante dirige o projeto social “Seleção do Bem”, que distribui agasalhos e refeições para moradores de rua em Porto Alegre.
Meio-campista do Brasil na Copa de 1994, Mazinho é pai de Thiago Alcântara, que anunciou aposentadoria recentemente, e Rafinha Alcântara, meia do Al-Arabi. Além de ter cuidado da carreira dos filhos, Mazinho é responsável pela Alcântara Family Foundation, projeto dedicado ao desenvolvimento social e ao bem-estar de pessoas necessitadas através do esporte.
Desde a aposentadoria, em 2007, Zinho atuou em diferentes funções no futebol. Treinou o antigo Miami FC, em 2010, e o Nova Iguaçu, em 2011, e em 2015 foi auxiliar técnico no Vasco da Gama. Atualmente é comentarista da ESPN Brasil.
Reserva em 1994, Viola entrou no lugar de Zinho na decisão do Mundial. O atacante ex-Corinthians atuou profissionalmente até os 46 anos, quando se aposentou definitivamente no Taboão da Serra. Hoje vive em Santana de Parnaíba, em São Paulo. Em março, foi eternizado na calçada da fama do Corinthians.
Craque do Brasil em 1994, Romário atuou profissionalmente até 2009, quando vestiu a camisa do América-RJ por um jogo. Dois anos antes, aos 41, marcou o milésimo gol da carreira. Desde 2009 atua na política, sendo senador do Rio de Janeiro desde 2015. No fim de 2023, foi eleito presidente do América-RJ, e em abril foi inscrito para atuar pela equipe na segunda divisão do Carioca.
Goleiro importante da história do futebol italiano, Pagliuca atua hoje como gestor esportivo e comentarista de televisão na Itália. No Brasil é conhecido pelo famoso beijinho na trave na decisão de 1994. À TV Globo, afirmou que desliga a TV nos reprises da final da Copa de 94 após sua defesa no primeiro pênalti do Brasil, cobrado por Márcio Santos.
O lateral-direito da Itália na final da Copa de 1994, substituindo o suspenso Mauro Tassotti, é ídolo do Parma, clube pelo qual atuou 331 vezes e conquistou 8 títulos. Se aposentou em 2004 e se afastou do futebol. Em 2013, tirou o diploma de treinador no curso da federação italiana, mas não exerceu a profissão. Pela influência na história do clube (é o jogador com mais partidas disputadas), é frequente na mídia italiana para comentar o momento do Parma, que declarou falência em 2015 e voltou à elite três anos depois.
Zagueiro com passagens por Parma, Milan, Torino e Massesse, Mussi se aposentou em 1999. Dez anos depois, aos 46, voltou a atuar profissionalmente pelo Massesse, clube de formação, para uma simbólica temporada de despedida. Mussi também foi vice-presidente do clube e abriu uma escolinha de futebol em Massa. O ex-jogador também costuma participar de eventos beneficentes do Parma.
Reserva, que entrou no segundo tempo da final de 94, Apolloni se aposentou em 2001. Oito anos depois, iniciou carreira de treinador, com passagens por modestos times do futebol italiano. O grande desafio foi comandar o Parma, entre 2015 e 2016, após a falência da equipe. Desde 2022 está sem clube.
Baresi é um dos maiores zagueiros da história do futebol e um dos maiores ídolos do Milan, clube pelo qual atuou em toda a carreira, fazendo 720 jogos. Após sua aposentadoria, em 1997, a camisa 6 do clube italiano foi aposentada em sua homenagem. Após deixar os gramados, Baresi foi diretor de futebol no Fulham por apenas três meses, até voltar ao Milan para exercer diversas funções ao passar dos anos. Atualmente, Baresi é vice-presidente de honra do clube.
Jogador que mais conquistou títulos pelo Milan (26 no total), Maldini também vestiu apenas a camisa do clube rossonero, com 902 partidas. Se aposentou em 2009 e, no mesmo ano, rejeitou convite do Chelsea de Ancelotti para ser auxiliar técnico. Em 2015, fundou o Miami FC, franquia que disputa a NASL, correspondente à segunda divisão do sistema futebolístico dos Estados Unidos. Entre 2018 e 2023 foi diretor do Milan. No período, viu o Milan conquistar o título da Série A de 2021-22, o primeiro em mais de uma década.
Volante do Milan por 14 anos, Albertini se aposentou em 2005, vestindo a camisa do Barcelona. Dois anos depois se tornou vice-presidente da Federação Italiana de Futebol, cargo que ocupou até o ano passado. Atualmente, é membro do conselho do Parma e pesquisador do Football Manager, franquia de jogos de simulação de gerenciamento de futebol.
Apesar de carregar o famoso sobrenome, Dino Baggio não tem nenhum parentesco com o craque Roberto Baggio. Dino atuou por times como Torino, Lazio, Inter de Milão e Juventus, mas brilhou principalmente no Parma, entre 1994 e 2000. Se aposentou em 2006, mas dois anos depois voltou a atuar por apenas uma partida pelo Tombolo, seu time de infância. Aposentado, se afastou do futebol e se dedicou ao teatro, participando da encenação da Paixão de Cristo, em 2008. Em 2011, teve curta passagem como auxiliar técnico do Padova.
Volante de um histórico Milan, Evani se aposentou em 1999. Logo que pendurou as chuteiras, foi comandar as categorias de base do Milan, até 2009, quando breve período como técnico de San Marino. Na sequência, Evani assumiu as seleções de base da Itália. Em 2018, se tornou auxiliar técnico de Roberto Mancini, até 2023 na seleção italiana, e desde o ano passado na Arábia Saudita.
Berti foi meio-campista de Parma, Fiorentina e Inter de Milão, entre outros times. Brilhou com a camisa da Internazionale, mas sofreu com lesões no fim da carreira, até se aposentar em 2002. Hoje, aos 57 anos, é comentarista de TV na Itália.
Marcante jogador do Milan na década de 90, se aposentou em 2000, atuando pelo Al-Ittihad, da Arábia Saudita. Desde 2001 é treinador, tendo comandado equipes como Genoa, Parma, Cagliari, Napoli e Bologna, além da seleção italiana, entre 2006 e 2008. Está sem clube desde que deixou o Shenzhen, da China, em 2020.
Craque e camisa 10 da Itália e autor do erro decisivo nas cobranças de pênalti da final de 94, Roberto Baggio se aposentou em 2004. Histórico jogador de clubes como Juventus, Milan, Inter de Milão, Fiorentina e Brescia, Baggio assumiu o cargo de presidente do setor técnico da Federação Italiana de Futebol, onde ficou até 2013. Atualmente está distante do futebol profissional e se dedica a causas humanitárias, mas é frequente convidado a eventos do esporte. Em junho, Baggio viveu momentos de terror após ser agredido durante um assalto à sua mansão no Nordeste da Itália. Ele chegou a ser hospitalizado.
Massaro se aposentou dois anos depois da Copa do Mundo e aproveitou para se aventurar em outros esportes. Foi capitão da seleção italiana de futebol de areia. O ex-jogador também se aventurou no golfe, esporte pelo qual é apaixonado. Outro hobby é o automobilismo. Massaro competiu em ralis e outras competições em quatro rodas. Em 2016, tentou carreira política, mas não foi eleito. Também foi comentarista em TV. Atualmente, é embaixador do Milan pelo mundo.
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