Venezuela assina acordo sobre garantias e calendário eleitoral

Jorge Rodríguez, Venezuela (foto de Marcos Salgado, Xinhua)

O Poder Legislativo e setores da sociedade venezuelana assinaram nesta quarta-feira um acordo nacional sobre garantias eleitorais e o calendário das eleições presidenciais que ocorrerão em 2024, que entregarão ao Conselho Nacional Conselho Eleitoral (CNE) para avaliação.

A Assembleia Nacional informou em comunicado que “o acordo, produto do Grande Dia de Diálogo Nacional convocado pelo Parlamento a 5 de fevereiro, foi assinado por 160 representantes dos setores político, social, econômico, estudantil, universitário, dos empresários, mulheres e cultura, entre outros”.

O presidente do Legislativo, deputado Jorge Rodríguez, explicou que durante o dia de diálogo para preparar o calendário das eleições presidenciais, foram processadas mais de 500 propostas derivadas de nove rodadas de reuniões, cerca de 150 no total, que contaram com a participação de 97% dos partidos políticos legalmente registados na CNE.

O deputado do governante Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) explicou que o documento assinado concentra três aspectos fundamentais, que têm a ver com o respeito pela soberania, as garantias eleitorais e a igualdade de participação.

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“Construímos um documento de consenso nacional, acordamos a defesa da soberania, todos concordamos com o respeito e a paz da República e o reconhecimento dos resultados das eleições. Sentimo-nos felizes por ter alcançado um documento de consenso”, destacou.

Rodríguez deixou claro que “quem decide a data das eleições é a CNE. Mais de 27 datas propostas para o evento eleitoral foram levantadas nas mesas de trabalho e todas elas foram colocadas no documento de consenso nacional para que todos pudessem concordar”.

O deputado afirmou que na próxima sexta-feira irão à “CNE entregar o documento de consenso nacional”, no qual “todos concordamos na reunião permanente da mesa de diálogo”. “Esta fabulosa mesa de diálogo nacional não deve desaparecer quando for convocado o evento eleitoral presidencial, mas pelo contrário, podemos continuar a conversar”, finalizou Rodríguez.

Agência Xinhua

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