Venezuela acusa EUA de não cumprir acordos com Caracas


Essas sanções nunca deviam ter sido impostas por ilegais, ilegítimas e contrárias ao direito internacional (…) Nós respeitamos a nossa palavra e jamais toleraremos ultimatos. Temos de ver quem cumpriu e quem não cumpriu a palavra e o compromisso“, disse, na quarta-feira, o chefe da delegação que representa o governo venezuelano nas negociações com a oposição e com os EUA.


Numa conferência de imprensa em Caracas, Jorge Rodríguez explicou que, no ano passado, houve negociações entre Caracas e Washington, em Doha, Milão e no México, a pedido dos EUA, para abordar temas “em matéria energética, política, diplomática e de migrações”.


Essas reuniões levaram à assinatura de dois memorandos de entendimento, um deles sobre as intenções de ambos países em normalizar as relações diplomáticas, disse.


Rodríguez afirmou que Caracas cumpriu os pontos assinados, mas os mesmos não foram cumpridos pelos EUA, que demoraram a emissão de licenças para facilitar o pagamento da dívida da Petrocaribe, do Haiti, do Belize e da República Dominicana à Venezuela.


Por outro lado, explicou que Caracas cumpriu o Acordo de Barbados, assinado com a Plataforma Unitária Democrática da oposição, incluindo a convocatória de eleições presidenciais para o segundo semestre deste ano.


Uma vez que os EUA viraram as costas ao povo da Venezuela, o nosso convite é que o povo da Venezuela levante a voz contra as sanções, contra quem pediu as sanções“, disse.


O departamento do Tesouro dos EUA revogou na quarta-feira o alívio de sanções contra a Venezuela, no setor petrolífero e do gás, dando até 31 de maio às empresas para liquidar todas as transações com a empresa estatal Petróleos da Venezuela.


 

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