Tem que ficar de olho: 8 doenças relacionadas à obesidade que também atingem pessoas magras

Tem que ficar de olho: 8 doenças relacionadas à obesidade que também atingem pessoas magras

Apesar de normalmente associadas ao excesso de peso, essas doenças têm outras causas relacionadas. Veja quais são!

Você já ouviu falar sobre as doenças associadas à obesidade, mas sabia que algumas delas podem atingir também pessoas magras? 

É fato que obesidade aumenta o risco de uma série de doenças porque existe um quadro de inflamação crônica no corpo. De acordo com a endocrinologista Priscilla Martins, para entender por que isso acontece, é importante diferenciar dois tipos de gordura: 

  • Gordura visceral ou abdominal: é altamente inflamatória e está associada a um aumento do risco de doenças
  • Gordura subcutânea ou periférica: que secreta substâncias benéficas, como a adiponectina, que desempenham um papel protetor no organismo

Assim, uma pessoa pode ser magra com distribuição de gordura desfavorável, ou seja, pouca gordura subcutânea e maior acúmulo de gordura visceral ou inflamatória – e isso aumenta o risco dessas doenças. 

“Esse também é o racional da obesidade metabolicamente saudável: é uma pessoa que apresenta muita gordura subcutânea e pouca gordura visceral”, explica a especialista. 

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Existem outros fatores que favorecem a inflamação crônica além da obesidade como o tabagismo, dieta rica em alimentos ultraprocessados, sedentarismo e excesso de álcool.

A seguir, confira algumas doenças relacionadas à obesidade que também atingem pessoas magras:

Caracterizada pelo aumento do açúcar no sangue, o diabetes tipo 2 é mais comum em pessoas obesas, mas também pode afetar indivíduos com peso normal devido a fatores genéticos, estilo de vida sedentário, dieta pouco saudável e outros fatores que contribuem para a resistência à insulina. 

Ou seja, mesmo sem excesso de peso, a predisposição genética e os hábitos de vida podem desencadear o desenvolvimento do diabetes tipo 2 em pessoas magras.

Condições como hipertrigliceridemia e hipercolesterolemia, marcadas pelo aumento dos níveis de colesterol e triglicerídeos, podem estar relacionadas a uma dieta inadequada, sedentarismo e predisposição genética. Apesar de serem mais frequentes em pessoas obesas, também podem afetar indivíduos magros.

Aumento da pressão arterial, a hipertensão é um fator de risco significativo para obesidade. No entanto, pessoas com peso normal podem desenvolver hipertensão devido à predisposição genética e a outros fatores, como tabagismo, consumo excessivo de álcool e sedentarismo.

Esta condição, caracterizada pelo aumento da circunferência abdominal, hipertensão, dislipidemia e intolerância à glicose, também pode afetar tanto pessoas obesas quanto magras devido a uma combinação de fatores genéticos, estilo de vida e outros fatores de risco. Mesmo em pessoas com peso normal, a presença de maus hábitos alimentares e sedentarismo podem contribuir.

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O acúmulo excessivo de gordura no fígado pode ocorrer em pessoas magras devido a diversos fatores, incluindo acúmulo de gordura visceral, consumo excessivo de álcool, infecções virais e uso de certos medicamentos.

Embora a obesidade seja um fator de risco importante, pessoas magras também podem desenvolver doenças cardíacas devido a outros fatores, como tabagismo, falta de exercício, dislipidemias, síndrome metabólica e predisposição genética.

O aumento do ácido úrico no sangue pode levar à gota, uma doença inflamatória. Isso pode afetar tanto pessoas obesas quanto magras, influenciado por fatores como o consumo excessivo de álcool e carne.

A obesidade aumenta o risco de vários tipos de câncer. No entanto, pessoas magras também podem desenvolver câncer devido a outros fatores de risco envolvidos, como genética, exposição a carcinógenos e hábitos de vida, incluindo tabagismo.

A prevenção de todas essas doenças segue a mesma linha: manter um estilo de vida saudável, incluindo uma alimentação balanceada, com ênfase em alimentos ricos em nutrientes e antioxidantes, como verduras, legumes e frutas. 

Além disso, é essencial praticar exercícios físicos regularmente, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool e realizar consultas médicas periódicas para acompanhamento e detecção precoce de problemas de saúde.

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