“A greve está suspensa porque, apesar de chegarmos a um acordo sobre o aumento do salário, existem outros prontos sobre as condições do trabalho que precisam de ser melhorados”, disse o presidente do sindicato dos trabalhadores da Agripalma, Amilcar Bonifácio.
Em declarações aos jornalistas, o líder sindical disse que foi criada uma comissão composta por técnicos da empresa, representantes dos trabalhadores e a Inspeção do Trabalho para fazer o acompanhamento da implementação do memorando assinado, sobretudo visando a melhoria das condições laborais.
Apesar de não conseguirem o aumento de 38% que exigiam inicialmente, o porta-voz dos trabalhadores considerou o acordo de “satisfatório”.
“Os trabalhadores já voltaram a trabalhar, concordámos com o aumento do salário e no futuro estamos disponíveis em continuar com o diálogo social para resolver todos os outros tipos de assuntos”, assegurou o diretor-geral da Agripalma, Nicolas Bergerot, após um encontro com o primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada.
A Agripalma foi inaugurada em finais de 2019, anunciando a capacidade para produzir 10 mil toneladas anuais de óleo de palma num investimento de 30 milhões de euros da sociedade belga Socfinco, que emprega cerca de 800 trabalhadores.
Situa-se a cerca de 60 quilómetros a sul de São Tomé, capital do país, e tem uma área de 2.100 hectares de palmeiral plantados, tendo-se afirmado, a partir de 2020, como a maior exportadora, com cerca de 4.900 toneladas de óleo de palma, superando a exportação do cacau.
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