“Nós estamos habituados a um ritmo de vida muito mais rápido (…) e aqui temos mesmo de desacelerar, a vários níveis”
Sofia Ramos é natural do Laranjeiro, Almada, mas fez toda a vida académica em Lisboa.
Trabalha na área da Intervenção Social, Desenvolvimento Comunitário e Gestão de Projetos e vive em São Tomé e Príncipe, de forma permanente, desde 2019.
Tem um projeto chamado Sebê Nón (que significa “o nosso saber” em crioulo forro, o crioulo falado na ilha de São Tomé), uma iniciativa que está no processo de formalização como uma Associação Sem Fins Lucrativos e cujo objetivo geral é contribuir para o aumento da participação e da visibilidade da população feminina das comunidades rurais santomenses através de metodologias de Educação Não-Formal e da realização de atividades de capacitação em diversas áreas que contribuam para a valorização das raparigas e das mulheres e do seu papel no desenvolvimento das suas comunidades e do país.
Sobre viver em São Tomé e Príncipe, descreve o “leve-leve”, como um lema de vida: é uma expressão muito usada pela população local e que no dia-a-dia se traduz num modo de ser e de estar sem pressa e pensando e aproveitando o dia de hoje, o presente.
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