A neuralgia do trigêmeo é mais comum em pessoas a partir dos 50 anos e acomete mais o sexo feminino, diz o neurologista. Segundo estudo feito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com a Faculdade de Medicina do Vale do Aço (Famevaço), a incidência de casos do distúrbio por ano no Brasil é de 4,5 a cada 100 mil pessoas.
A doença não tem cura e sua principal causa é o contato neurovascular. “A parede da artéria se desloca e acaba encostando no nervo trigêmeo, na parte de dentro do crânio. E quando essa artéria pulsa, ela toca o nervo, causando uma espécie de machucado”, diz o médico.
Em casos menos graves, é possível realizar tratamentos percutâneos, com anestesia local, em que a gente coloca uma agulha através da bochecha até o crânio para chegar ao nervo trigêmeo. Ali, a gente provoca a lesão parcial do nervo para cauterizar ou neutralizar os impulsos elétricos. Em casos mais graves, é necessária a realização de cirurgia para fazer esse afastamento entre a artéria e o nervo.
Wuilker Knoner Campos, neurologista
O que é a eutanásia
A palavra eutanásia vem do grego “eu” (bem) e “thanásia” (morte). Significa “boa morte” ou “morte tranquila”.
No procedimento, a morte de um paciente é induzida após o seu consentimento. Ocorre em geral com o auxílio de um médico e por meio de injeção letal e indolor.
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