De acordo com o mesmo documento, trata-se de uma execução de 21,6% da meta definida pelo Governo moçambicano para todo o ano de 2024, que é de 144.029 milhões de meticais (2.090 milhões de euros), resultando de uma “amostra composta por 337 empresas”.
“O primeiro trimestre é de difícil avaliação da produção por ser muito inconstante dado que é um período de manutenção de equipamento, férias coletivas, espera de chegada de matérias-primas, calamidades, entre outros”, justifica o relatório.
A maior quebra homóloga registou-se na indústria do tabaco, que recuou 46,2% face aos primeiros três meses de 2023, para sete milhões de meticais (101.500 euros), seguindo-se a da madeira e cortiça, que caiu 39,1%, para 39 milhões de meticais (565.600 euros).
A indústria metalúrgica de base continua a ter o maior peso, com 11.030 milhões de meticais (160 milhões de euros), uma quebra homóloga de 4,7%, seguida da alimentar, com 7.008 milhões de meticais (101,6 milhões de euros), que caiu 4,4%, e da de bebidas, que aumentou 0,4%, para 5.769 milhões de meticais (83,6 milhões de euros).
A província de Maputo continuou a concentrar a atividade da indústria moçambicana, com um peso de 56,8% do total no primeiro trimestre, seguida de Nampula (23,1%) e de Sofala (10,1%). No lado oposto estão as províncias de Cabo Delgado (0,5%), de Niassa e de Inhambane (ambas com 0,1% do peso total).
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