Em 2022 o Exército Brasileiro apresentou o Nauru 1000C, drone fabricado pela Xmobots utilizado para monitoramento. Agora, as forças armadas se preparam para um novo passo, com o uso de uma versão de combate do modelo, que deverá ser a primeira do Brasil.
O uso dispositivo deve começar já em 2025, com os testes ocorrendo ainda este ano. “Em 2024, avançamos para a fase de testes, e em 2025 está prevista a integração final, culminando com o primeiro disparo de míssil realizado por um drone brasileiro”, afirma Giobani Amiant, CEO da empresa, em entrevista ao g1.
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O drone tem quase 8 metros de envergadura, 3 de comprimento e pode chegar a uma velocidade de até 110 km/h, com autonomia de 10 horas de operações, sejam diurnas ou noturnas.
O equipamento conta com um sistema de câmaras potentes, com 8 motores com baterias independentes, permitindo a realização de decolagens e pousos verticais automáticos, possibilitando a decolagem e aterrissagem em ambientes críticos e confinados.
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O Nauru 1000C é um dos cinco modelos de drones de monitoramento do exército. Para servir como modelo de combate, o dispositivo será equipado com um sistema de dois mísseis, desenvolvidos inicialmente para o combate em solo e que foram adaptados para o uso no ar.
O míssil usado é o Enforcer Air, fabricado na Europa. A arma tem 89 milímetros de precisão e pode perfurar blindagem leve de veículos em até 8 quilômetros de distância.
Com o modelo, o Brasil se torna o segundo país da América Latina a possuir um drone de combate. No momento, apenas da Venezuela possui equipamentos do tipo. O planejamento do exército com os dispositivos armados vai até 2027.
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